Frédéric Boilet
Frédéric Boilet é um dos casos raros de autores ocidentais bem-sucedidos no mercado de quadrinhos do Japão. Conquistou rapidamente o público e a crítica locais. No Ocidente, Boilet também tem sido reconhecido por seus esforços em diminuir a distância entre a cultura oriental e a ocidental. O Espinafre de Yukiko já foi traduzido para oito idiomas, e Mariko Parade e Tôkyô Est Mon Jardin foram publicados em quatro países. Boilet também é o precursor e principal nome da Nouvelle Manga. Ecoando o termo Nouvelle Vague, criado pela vanguarda do cinema francês nos anos 1960, um grupo de autores lançou, em Tóquio, um dos movimentos mais inovadores dos quadrinhos contemporâneos. Kan Takahama (co-autora de Mariko Parade), Hideji Oda (Kakusan) e Little Fish, além do próprio Boilet, criaram uma forma de expressão que reúne a experimentação narrativa dos mangás japoneses, a ousadia visual dos quadrinhos franco-belgas e a atmosfera intimista do cinema francês de Godard e Truffaut. O traçado de Frédéric Boilet se diferencia dos estereótipos do quadrinho japonês, olhos grandes e corpinhos rechonchudos. Sua obra é mais autoral e experimental.Faz um misto de fotografia e desenhos. Lápis com tinta nanquim, ficção com realidade, metalinguagem, entre outros. Para o autor não há limites. Vale tudo. Outras obras que também conquistaram rapidamente o público e a crítica locais: Love Hotel (1993) e Tôkyô Est Mon Jardin (1997). Em 2001, Boilet lançou um manifesto sobre a Nouvelle Manga.
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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006 |