Sementes do Olhar

Exposição de desenhos

 

 

Sementes do Olhar

Max Miranda

 

Sol. Terra. Água. Ar.

Quentes visões.

Sementes passam a existir no mundo. Mundo. Mundo.

Idéias.

Existência.

Plantações.

Vida...

Sementes e fertilidade.

Olhares e mudas.

Futuro e mãos e todo o verde:

A semente que há em mim saúda a semente que há em você.

E o nosso mundo está plantado.

Sementes do olhar...

Sementes. E o ouro do olhar...

 

Intervenções:

Dayse Kênia – Poeta

Dêmades – Tenor

Marcos Maria Branquinho – Performer

 

Contatos:

Max Miranda – 62 9132-5181 / 3268-3818

Sala Samuel Costa – 62 3201-4683

 

 

Sala Samuel Costa

Escola de Artes Visuais – EAV

Edifício Parthenon Center - Sobreloja

Centro – Goiânia

Até 28 de setembro de 2007

Das 10 às 17 horas

62 3205-4683

 

 

 

 

 

Sobre a coleção

 

A série de desenhos Sementes do Olhar é composta por trinta desenhos, no formato 1mx80cm.

Por meio de colagens e pesquisa de materiais orgânicos, o artista utiliza a poesia e amplia o conceito de composição do próprio desenho: folhas, galhos secos, cascas, raízes e sementes aliam-se às tintas e ao traço.

Dentro do percurso imaginário, elementos da natureza criam cenários e personagens.

“Olhar a Terra com atenção, plantar sementes de todas as formas, fecundar as idéias e alcançar os frutos do tempo. Essa é a atmosfera das figurações”, define o artista.

“Sementes do Olhar é a expressão metafórica da vida. É a relação do universo orgânico, mutável pelo movimento.

O espermatozóide e o óvulo se completam. O universo é a fertilidade... Os desenhos nascem diante de galhos e sementes: esta é a paisagem da memória do artista”.

Marinez Caetano Carrilho

Geógrafa

 

“São ultra-seres, personificados em espaços simbólicos, de singelezas e aromas de especiarias, construídos a partir de frágeis relações com o meio.

Os desenhos são espelhos que possibilitam ao observador repensar a intimidade com os elementos essenciais.

É um pedido de socorro aos seres humanos, no qual a sensibilização ocorre pelo auto-conhecimento”.

Genésio Amorim

Geógrafo

 

No Reino da Delicadeza

 

Meio criança, meio mágico, meio poeta.

Talvez tudo seja a mesma coisa. A suave elegância de formas, o traço econômico de quem sabe o essencial, de quem busca imprimir delicadeza no mínimo contorno, de quem não se perde em inquietações perturbadoras, pois aprendeu a graça calmaria das flores, pois apreendeu a bela simplicidade das flores.

Flores... seivas...veios...veias... Formas orgânicas da vida. Tudo o que vive segue sua estrutura irregular, única. Como a impressão digital denunciando a singularidade de cada vida. Vegetal? Animal? Vida.

É nesse entrelaçar de universos viventes que Max Miranda elabora a doçura encantadora de sua alquimia.

Como o artista polonês Krajcberg, se envereda pelo universo de ramos, galhos, raízes. Mas ao contrário dele, não preserva a essência latente das árvores, como forma de protesto à agressão ambiental.

A direção de sua linguagem é outra. Ele se apropria de elementos vegetais, mas impõe a personalidade de seu traço.

Humanizando suas nuances. E os ramos, raízes e folhas se rendem às suas mãos. À sua intenção poética. Max é sua obra: Sutil, delicado e cheio de poesia no olhar.

 

Dayse Kênya

Artista

 


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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2007