Festival de Nova Veneza

Desde a primeira edição do evento, muita coisa mudou. Foi fundado em Nova Veneza um centro cultural que abriga o Museu da Colonização.

Localizado na residência de José Peixoto Neto e Paulina Peixoto, foi organizado pelo filho do casal, Giuseppe Peixoto, que reformou em ampliou o local com recursos próprios.

Lá estão fotos e objetos trazidos pelos colonizadores; cada peça guarda um capítulo da história.

Também já funciona na cidade um centro de língua italiana com duas turmas, projeto que nasceu de uma parceria com a UEG. Nova Veneza, enfim, se mobilizou para resgatar suas mais profundas tradições herdadas do país da bota, a exemplo do jogo de cipó, que reúne elegantes senhores de boina nos finais de tarde.


Amiza – É a Associação dos Amigos de Nova Veneza (Amiza) que se encarrega de mobilizar a comunidade. O escritório da entidade funciona na residência de João Batista Stival e Geralda Stival, hoje cedida pelos proprietários Osvaldo Stival – ele ex-prefeito por dois mandatos – e Edith Stival.

É lá também onde são produzidas as massas e desenvolvidas outras atividades que resgatam a identidade dessa gente.
O Festival Gastronômico e Cultural de Nova Veneza envolve toda a comunidade – de descendentes e não-descendentes –, que hoje trabalha unida pelo desenvolvimento sustentável do município.


Os resultados – O Festival já apresenta resultados positivos. A cada ano o município recebe cerca de 20 mil turistas de Goiânia, Brasília, cidades vizinhas e até outros Estados nos três dias de festa.

Também em função do evento foram criados o coral infantil Colibris de Veneza, que canta músicas em italiano, e o coral da terceira idade, formado por nonas e nonos. A cidade também viu nascer, depois do Festival, novos empreendimentos ligados ao turismo.


A Amiza trabalha agora para concretizar outras metas, como a construção de um centro tecnológico gastronômico e a implantação de cursos ligados à gastronomia. Outra meta é o incentivo à plantação de uva, já que o clima da região é favorável a essa cultura.

A festa verde-vermelha


Tudo começa com uma missa na Matriz de Nossa Senhora do Carmo, onde são entoados cânticos e rezas em italiano, e continua na gigantesca Cantina da Nona, montada ao redor da Praça João Stival.

Ali tudo acontece: apresentações do Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro de Nova Veneza – cidade homônima localizada em Santa Catarina – de grupos que dançam a tarantella, corais que cantam exclusivamente em italiano etc. Tudo aberto ao público.

Há também o Empório do Empreendedor, com exposição e comercialização de artesanato, obras de arte e produtos típicos italianos.


Alegria com sabor – O imenso salão coberto, com decoração típica italiana, onde se espalham mesas e cadeiras, abriga duas cantinas de nonas, especializadas em massas caseiras e risotos; o empório de pães; três adegas com vinhos nacionais e importados; duas pizzarias; dois restaurantes de massas variadas; bares, espaço de tortas e doces; pastelarias; café colonial; espaço da minestra (sopas); cantinho do milho (pamonharia) e três sorveterias.

Paralelamente à programação gastronômica e cultural, há exposição permanente no Museu da Colonização –fotos, objetos e documentos – atividades esportivas, como vôlei, bocha e torneio de cartas e cavalgada com pessoas da comunidade rural.


A equipe da cozinha principal é formada por voluntários da comunidade que se juntam para preparar generosas porções de risotos, molhos e massas. Lá fora, outra frente de voluntários trabalha no atendimento, recepção e limpeza.

Todo esse batalhão de frente do Festival tem uniforme típico, desenhado exclusivamente para cada evento – obra da designer de moda e decoração Suzanne Andrade (foto) e da equipe comandada por Hozana Faquim.

Em 2006, quem empresta o seu talento à festa ítalo-brasileira é o mestre dos pincéis, Antônio Poteiro. Ele criou a obra Encontro de Gerações, que tão bem resumiu a alma do evento que se transformou no novo símbolo do Festival.

Programação


Sexta-feira, 5
19 horas – Missa na Matriz de Nossa Senhora do Carmo
20 horas – Abertura oficial do evento na Praça João Stival
20h30 – Abertura da Cantina da Nona com jantares, shows, apresentações culturais e folclóricas
2 horas - Encerramento


Sábado, 6
9 horas – Programação esportiva no clube social de Nova Veneza
12 horas – Almoço e apresentações na Cantina da Nona
20 horas – Cantina da Nona: jantares, shows, apresentações culturais e folclóricas
2 horas - Encerramento


Domingo, 7
9 horas – Programação esportiva no clube social de Nova Veneza
12 horas – Almoço e apresentações na Cantina da Nona
17 horas – Cavalgada Veneziana pelas ruas da cidade
20 horas – Cantina da Nona: jantares, shows, apresentações culturais e folclóricas
2 horas - Encerramento

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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006