Autor

João Arantes

 

Ofíase de Dante

Nem luz da lua,
sem brilho de estrela,
nem vaga-lume,
sem o mínimo de relâmpago;
a noite era um breu sinistro,
a escuridão cegava olhos.

Solamente, só,

o sangue sinistro
corria na veia poética,
a poesia da brasa
alumiava-se,
diminuía-se,
um fogo azul invisível,

a silhueta a um canto,
o espírito macabro da serpente fumegava; Diabo, segui sorrateiro, sem assombro; a visão, o caminho da cobra.
Safo, pulei o corguim Aqueronte,
Deus não dá asas à cobra mesmo !

 

 

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CRÔNICAS di-VERSOS
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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006