Arte de amar

Por Nádia Timm

 

 O Oriente tem muito a ensinar à civilização judaico-cristão.

 Uma das mais contundentes lições está na sexualidade.

 A filosofia taoísta que vem da China e a ioga tântrica proveniente da Índia são duas fontes de conhecimento e vivências que surpreendem a limitada compreensão da libido dos Ocidentais.

Eles - há milênios - praticam a "arte sexual" com base em certos princípios, sintetizados no Zen, na harmonia existente entre o Yin e o Yang, que também é aplicada ao ato sexual.

O Tao e o Tantra convidam os amantes a desfrutarem a energia, sem o peso da culpa, dos pensamentos e emoções.

Eis algumas premissas deste legado:

- A união sexual satisfatória envolve um alto nível de amor entre o casal, fortalecendo o vínculo entre as duas partes.

- O objetivo da relação sexual não é apenas o orgasmo e a ejaculação.

 - O sexo é algo saudável tanto física como psiquicamente e está relacionado com a beleza e a longevidade.

- Não existe a repressão.

Assim fala a voz perene dos mestres. Muito simples. É só se render e fluir no prazer de amar.

 

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