Glacy Antunes ao piano, em concerto dedicado

a Radamés Gnatalli, regido pelo maestro Norton Morozowicz


De Goiás para o mundo

Serão promovidos encontros, seminários, simpósios e festival de abrangência nacional e internacional com participantes e convidados de projeção, espetáculos de alto nível e – detalhe importante - com atrações voltadas à comunidade.

A pianista Glacy Antunes - que dirige a EMAC há oito anos - lembra que a marca deste trabalho é a busca pelo aprimoramento das atividades educacionais, artísticas e de pesquisa, criativa e científica.

“São eventos que abrangem todas as áreas de produção artística e de inovação trabalhadas pela instituição”, sintetiza.

A programação inicia com a realização do II Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumento Musical aliado ao VI Encontro Regional da ABEM – Centro-Oeste, Associação Brasileira de Educação Musical, de 10 a 12 de agosto.

Glacy Antunes, diretora da EMAC

Entre os convidados, estão pesquisadores de peso como Abel Moraes, da área de violoncelo e psicologia da performance, Joel Barbosa, um dos pioneiros no ensino coletivo de sopros e Cristina Tourinho, da UFBA, que atua na área de ensino coletivo de violão.

A proposta é estabelecer discussões atuais sobre as relações entre educação, música, cultura e sociedade. Os encontros vão proporcionar a reflexão sobre políticas públicas que viabilizem a formação e capacitação de professores.

O objetivo é a democratização do ensino de Música por meio de metodologias de ensino musical e ensino coletivo de instrumentos musicais nas escolas de ensino básico, pública e particular, em espaços de ensino não formais e alternativos.

Os recitais e performances serão realizados no auditório Belkiss Spencière. Também estão previstos mini-cursos sobre o Método Willems, ensino coletivo de cordas, uso da informática na educação musical e musicalização infantil, entre outros.

Na coordenação estão profa. dra. Cássia Virgínia Coelho de Souza e a profa. ms. Flavia Maria Cruvinel. As inscrições estão abertas em http://abemco2006.vilabol.uol.com.br/

Agenda: arte e pesquisa

Em setembro, serão realizados o XII Simpósio Brasileiro de Musicoterapia sob o tema “Musicoterapia e Transdisciplinaridade: Pesquisa, Docência e Mercado de Trabalho” e o Seminário de Teatro, Performance e suas Antropologias.

“A Escola de Música e Artes Cênicas da UFG é a única instituição federal de ensino superior no Brasil a oferecer Graduação em Musicoterapia e este simpósio ocorre a cada três anos”, lembra Glacy Antunes.

Em outubro, de 16 a 26, será temporada do 31º Festival de Música do Estado de Goiás.

Este evento tem uma “bagagem histórica”, observa a diretora. “Criado em 1968, tem sido o responsável por trazer à Goiânia excelentes séries de concertos, cursos, seminários e memoráveis espetáculos que deixaram indelével marca na cidade e no Estado, mantendo acesa a chama da fruição estética, parte fundamental da identidade cultural do ser humano”, observa.

De 26 a 31 de outubro, o VI SEMPEM - Seminário Nacional de Pesquisa em Música da UFG, será o centro das atenções.

“A sexta edição do SEMPEM pretende dar continuidade às discussões dos seminários anteriores, contando com a participação de um número expressivo de pesquisadores, nas áreas de Performance Musical e suas Interfaces, Composição e Novas Tecnologias, Música e Educação; Musicoterapia: Convergências e Aplicabilidades, Linguagem Sonora, Semiótica e Inter-Relação das Artes; Músicas e Culturas”, resume a diretora da Escola de Música e Artes Cênicas da UFG.

 

Banda Pequi, um dos projetos de sucesso da Escola de Música e Artes Cênicas, sob a regência do maestro e arranjador Jarbas Cavendish, que coordena e assina, com Alexandre Magno, a direção musical

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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006