Aula Show de Olivier Olivier Anquier vai se apresentar no Castro´s Park Hotel no dia 25, das 14 às 18 horas, para um número limitado de pessoas (ver abaixo locais de inscrição). Quem se inscrever para a aula do chef terá também direito a uma apostila com as receitas por ele elaboradas, um avental e vai participar da degustação do cardápio.
Posso dizer que sou um bon vivant. Não se precipitem ao me taxar de desocupado. Digo isso porque desfruto da vida em seu sentido mais amplo, o que inclui trabalho. E tenho feito muitas coisas desde que desembarquei no Rio, em 1979. Ao contrário de muitos imigrantes, o que me trouxe para cá não foi a fome ou qualquer outra desgraça. Vim como turista. O que eu não esperava é que minha viagem, inicialmente programada para durar um mês, durasse até hoje, fruto de uma paixão arrebatadora que senti por este país. Foi aqui que me realizei fazendo o que mais gosto: pão.
Em meados dos anos 80 eu era um dos top 10 modelos masculinos do mundo, mas sabia que ali não estava minha realização. Em 89, com a morte de meu pai, François, senti que era chegada a hora de uma nova mudança em minha vida. Minha vocação me chamava o tempo todo para a cozinha e então eu resolvi atendê-la. E tinha de ser no Brasil. Motivado pela minha incessante curiosidade, parti para uma viagem pelo litoral brasileiro, buscando o lugar ideal para eu morar e montar meu restaurante. Foi no paraíso cearense de Jericoacoara onde estacionei minha Rural, após três meses e meio de viagem. Lá nasceu o Aloha. Em 1991, fechei as portas do Aloha e fui para o Rio. Alguns meses depois montei um novo restaurante, desta vez na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. O Malaïka foi um grande sucesso na Ilha de 1992 a 1994. Chegou uma hora em que eu precisei parar. Desta vez, queria o desafio de abrir um negócio em São Paulo e, após alguns estudos, decidi que seria uma boulangerie, dando continuidade à tradição familiar. Abri a minha primeira boulangerie, a Pain de France, em Higienópolis e consolidei minha imagem como padeiro. Em 1997 firmei uma parceira com o Pão de Açúcar, que passou a vender minha linha de pães em dezenas de lojas de sua rede. Foi a fase em que minha panificação ganhou escala comercial, sem nunca perder seu caráter artesanal.
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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2007 |