Chico e a equipe de criação do show 'Carioca': Pies, Ramos, Quinderé e Eichbauer/ Foto de Guto Costa


Chico Buarque lança ''Carioca"

 

A estréia está marcada para o dia 31 de agosto, na casa de espetáculos paulista Tom Brasil (Nações Unidas), de 2.200 lugares, onde o show de lançamento do novo disco permanecerá em cartaz por três semanas, sempre de quinta a domingo.

Chico Buarque realizou apenas quatro temporadas nos últimos 30 anos: ‘Chico e Bethânia’ (75), ‘Francisco’ (88), ‘Paratodos’ (94) e ‘As Cidades’ (99).

A banda que o acompanhará agora é a mesma da última turnê: o maestro, arranjador e diretor musical Luiz Claudio Ramos, (violão), João Rebouças (piano), Bia Paes Leme (teclados), Wilson das Neves (bateria), Chico Batera (percussão), Jorge Helder (contrabaixo) e Marcelo Bernardes (flauta e sopros).

Os premiados Hélio Eichbauer e Maneco Quinderé assinam, respectivamente, cenário e iluminação, e Marcelo Pies, os figurinos. A produção é de Vinícius França.

Duplo disco de ouro por mais de cem mil cópias vendidas, o CD homônimo lançado pela Biscoito Fino no início de maio fornece a base do repertório de ‘Carioca’.

Suas onze canções – entre elas as inéditas ‘Subúrbio’, ‘Outros Sonhos’, ‘Porque Era Ela, Porque Era Eu’, ‘As Atrizes’, ‘Ela Faz Cinema’, ‘Bolero Blues’ e ‘Sempre’ – serão acrescidas de outras de autoria do próprio compositor nunca interpretadas por ele ao vivo, como por exemplo ‘Mambembe’ (da trilha sonora do filme ‘Quando o Carnaval Chegar’, de Carlos Diegues, de 1972).

Chico escolheu ‘Voltei a Cantar’ para abrir o roteiro.

Com isso, ele repete o ídolo Mário Reis, que usou esta mesma canção de Lamartine Babo para anunciar sua volta aos microfones após um longo período de ausência.

E Chico volta a cantar em plena forma vocal e no auge da maturidade artística. ‘Carioca’ é o seu trabalho mais sofisticado em termos harmônicos e melódicos e no qual se faz mais nítida a influência da experiência literária sobre o seu trabalho como letrista.

A partir do lançamento do seu primeiro romance, ‘Estorvo’, em 1991, o artista vem alternando as atividades de músico com a de escritor.

O padrão se repete desde então: após um livro, ele se submete a um período de transição em que lentamente retorna à música.

Daí compõe, grava, lança disco, faz turnê, para em seguida retomar o trajeto de volta à literatura. Após ‘Estorvo’, Chico escreveu ainda ‘Benjamim’ (95) e ‘Budapeste’ (2003).

“Escolhemos a música como um dos pilares de construção da marca TIM por entendermos que é uma das formas de comunicação que ultrapassa todas as fronteiras”, diz Flávia Miguez, gerente de Comunicação Institucional da empresa.

“Por isso a empresa desenvolve desde 2003 o Projeto TIM Música, um amplo programa de estímulo a eventos, como o TIM Festival e o Prêmio TIM, e iniciativas de caráter social, como o TIM Música nas Escolas, que beneficia 13,5 mil crianças em sete cidades brasileiras.

Decidimos patrocinar Chico Buarque porque ele produziu e continua produzindo encantamento através de gerações. Estamos felizes em poder presentear o público com a turnê nacional”.

eNT...

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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006