Cirque du Soleil

 

Fundado em 1984, por Guy Laliberté, na cidade de Quebec, Canadá, Cirque du Soleil é a companhia circense mais importante do mundo.

Acordeonista, engolidor de fogo e acrobata, Laliberté reconheceu e recrutou jovens talentos para formar seu grupo, e desde o início estabeleceu como “marcas registradas” suas raízes culturais multiétnicas e a combinação harmoniosa de disciplinas artísticas e acrobáticas nas suas produções.

Hoje, o Cirque emprega cerca de 900 artistas e 3.500 mil funcionários de mais de 40 nacionalidades, acumulando desde sua criação uma marca superior a 240 temporadas em 90 cidades, presenciadas por mais de 50 milhões de pessoas.

Já conquistou mais de cem prêmios, entre eles alguns referenciais do entretenimento mundial, como: Emmy, Drama Desk, Bambi, Ace Gémaux, Félix e Rose d´Or , em Montreaux.

Independente de Saltimbanco, seis dos treze espetáculos atuais do Cirque estão em turnê: Corteo™, Varekai™, Quidam® e DELIRIUM excursionam pela América do Norte; Alegría® e Dralion™ estão na Europa.

Cirque du Soleil apresenta também cinco shows permantes: Mystère®, «O®», KÀ™ e ZUMANITY™ em Las Vegas; além de La Nouba™ no Walt Disney World Resort, em Orlando; e Saltimbanco, a produção que desembarca no Brasil.

O início

A história do Cirque du Soleil começou em 1982, em Quebec.

Na Baía de St. Paul – um refúgio que costumava atrair artistas, colecionadores e turistas –, um grupo de malabaristas, engolidores de fogo e acrobatas se formou. A receptividade do público foi tanta que resultou num Festival e seus ideais, na semente que originou o Cirque.

Dois anos depois, nas festividades para celebrar o descobrimento do Canadá, o artista circense Guy Laliberté fundou o Cirque du Soleil, com a ajuda do Governo de Quebec.

A proposta baseou-se num conceito totalmente novo, para combinar de maneira bastante atrativa as artes circenses, dança, música e arte da rua – com figurinos extravagantes, iluminação e sonoplastia dedicada a ressaltar as qualidades da companhia.

Em 1985, começaram as primeiras apresentações fora de Quebec.

O grupo passou por Ottawa, Toronto e Niagara Falls e, já no ano seguinte, montou sua segunda produção, La Magie Continue – que excursionou por outras oito cidades canadenses.

Com o aumento do interesse do público e a conquista de prêmios importantes, começou também a ser construída uma tenda apropriada, com capacidade para 1500 espectadores.


A primeira viagem internacional teve como destino os Estados Unidos, com Le Cirque réinventé – que também viria a ser a primeira montagem apresentada na Europa, em Paris e Londres, em 1990.

Em 1988, a trupe apresentou-se nos Jogos Olímpicos de Inverno de Calgary e passou também por São Francisco, Washington, Phoenix, Miami e Chicago (nos EUA) e Toronto (no regresso ao Canadá).

Nouvelle Expérience foi visto por mais de 1,3 milhão de pessoas antes de tornar-se espetáculo fixo no Hotel Mirage, em Las Vegas.

Fascination, uma remontagem com trechos dos espetáculos anteriores, levou o Cirque ao Japão, em 1992; e uma colaboração com o Circo Knie levou-os a percorrer 60 localidades da Suíça.

Com estas três produções e Saltimbanco – que excursionou por 19 meses, com mais de 1,4 milhão de espectadores – a companhia canadense iniciou a década de 90 com novos números expressivos.

Em 1993, foi a vez do Hotel Treasure Island, de Las Vegas, construir um teatro especificamente para receber o Cirque com Mystère, num período de dez anos, como atração fixa.

Os dez anos foram comemorados com Alegría e, no ano seguinte, uma apresentação exclusiva foi realizada para os chefes de estado do Grupo dos 7, na Nova Escócia (Canadá).


Em abril de 1996, estreou Quidam, em Montreal, seguindo numa turnê norte-americana que durou três anos, estabelecendo outro recorde: mais de mil apresentações, para um público de mais de 2,5 milhões de pessoas. Em 1997, outro importante projeto se concretizava enquanto Saltimbanco e Alegría percorriam a Europa: foi inaugurado o estúdio, a nova sede do Cirque, onde passaram a ser criados os novos espetáculos.

A primeira produção desta nova fase estreou em outubro de 1998 – «O», a primeira produção aquática da história do Cirque. Depois, veio La Nouba, que se tornou atração fixa do Walt Disney Resort, na Flórida.

A Ásia e a Oceania receberam, a partir de 1999, uma nova turnê de Saltimbanco. Quidam seguiu para a Europa e Dralion estreou na América do Norte. Com isso, a companhia ocupou quatro continentes com três turnês simultâneas. E chegou a todas as partes do mundo com o lançamento do filme de Alegría, do especial para a TV, Quidam e de Journey Of Man produção cinematográfica do Cirque.

Desde então, o Cirque do Soleil lançou mais três espetáculos de turnê, entre os quais Varekai em 2002, Corteo em 2005 e, no início deste ano, um espetáculo baseado na música, DELIRIUM.

PRÊMIOS

Desde 1984, Cirque du Soleil recebeu mais de 100 prêmios e reconhecimentos de diversas instituições. Entre os principais estão:

- New York Festivals – Medalha de Ouro (Alegría), na categoria TV (2003);
¬- Prêmio Emmy – Para a coreografia de Debbie Brown apresentada no Oscar (2002);
- Prêmio Emmy – Figurinos para Programa Musical / Especial de Música / Direção por Dralion (2001);
- Las Vegas Review Journal Reader´s Poll – Melhor Espetáculo, «O», (2001);
- Drama Desk – Para Quidam na Categoria Experiência Teatral Única (1998);
- London Live Award – Melhor Produção Teatral (1998);

- Prêmio Bambi – Na Alemanha, na categoria Criatividade (1997).

 

eNT...

PALCOS E PLATÉIAS / voltar
Menu
 
Fale comigo
Deixe o seu contato
 

eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006