Irmã Dulce no teatro

 

A peça ”Irmã Dulce: um ato de Deolindo Checcucci” é apresentada desde o dia 2 de junho no espaço que hoje abriga a Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. No local, até a década de 70, funcionava o Cine Roma, na Cidade Baixa, em Salvador, na Bahia.

Com o espetáculo, o prédio do antigo cinema revive seus dias de cine-teatro para narrar a trajetória de amor e doação aos mais carentes vivida por Irmã Dulce.

As apresentações são realizadas três dias por semana, sexta,sábado e domingo, sempre às 20 horas. A duração é de 1h50min.


Haverá um total de 36 encenações na capital baiana. Nesse período, espera-se atingir um público de 16 mil pessoas.

Cada ingresso será trocado por dez notas ou cupons fiscais que serão revertidos às Obras através da campanha Sua Nota é um Show de Solidariedade, da Secretaria Estadual da Fazenda.

 

 

A montagem de Deolindo Checcucci, que dirigiu também peças teatrais sobre a vida do roqueiro Raul Seixas e do rei do baião Luiz Gonzaga, terá uma temporada de três meses em Salvador e depois segue para o interior da Bahia e para outros estados brasileiros.


Contar a história de Irmã Dulce tem uma grande importância para a continuidade de suas obras sociais. Na visão de Deolindo Checcucci, Irmã Dulce foi uma visionária que se entregou à missão de combater a miséria entre os homens.

“Irmã Dulce foi precursora de uma política social que é referência para muitas ações hoje de organizações independentes e oficiais. Estou convicto que o resgate de um personagem de tão grande importância no cenário histórico nacional contribui para a valorização e fortalecimento da identidade cultural brasileira”, destaca.


A forma como Deolindo Checcucci narra a saga do Anjo Bom reaviva expressões artísticas nordestinas: a tradição do cordel norteia a narração em Irmã Dulce.

“Os tipos populares que habitavam e ainda habitam as nossas esquinas dão corpo à narrativa, entremeada com as ações onde a personalidade inesquecível de Irmã Dulce é revelada”.


Nos meses de setembro, outubro e novembro, a peça terá temporada no interior da Bahia nas cidades de Jequié, Vitória da Conquista, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna e Santo Amaro da Purificação. Nessa etapa, espera-se que, em outras 36 apresentações, mais 22 mil pessoas assistam ao espetáculo.

Elenco

Os personagens são vividos por dez atores selecionados com a colaboração do ator Gideon Rosa, que também assina a assistência de direção.

Ana Carla Lira, aluna do quarto semestre do curso de teatro da Universidade Federal da Bahia, divide o palco com Vitório Emanuel (O vôo da Asa Branca), Psit Mota (Deus danado), Daniel Oliva (A invasão), Frieda Gutman (Comédia do fim), Débora Santiago (O equívoco), Júlia Barreto (Meu quintal), Ana Cartaxo, Márcio da Costa e Benedito Vitoriano.

A direção musical fica por conta do experiente Luciano Bahia, enquanto Euro Pires assina cenografia e figurino.

A narrativa é em cordel e com personagens de rua, como o Capoeirista e a Rezadeira, misturando-se o religioso e o profano.

Ana Carla Lira, que recebeu o presente desafiador de interpretar o anjo bom ressalta o que identifica a atriz e a personagem - o olhar meigo e puro.

"Eu fiquei com medo e, ao mesmo tempo, muito feliz em receber o papel. Li muito sobre irmã Dulce, assisti às imagens dela, vi fotos e conversei com familiares para me preparar para o papel", enfatiza.

 

Sergio Toniello

DSS - Consultoria & Assessoria de Comunicação

(71) 9609-3396 e (71) 8178- 4211

E-mails: sergio.toniello@ig.com.br e stoniell@hotmail.com

 

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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006