Evento Multidisciplinar A oportunidade de conhecimento na área de gestão é importante porque, como explica Ângela Ferreira, conselheira artística do Instituto Festival de Dança, coreógrafa e integrante da Comissão de Avaliadores do Curso Superior de Dança do Inep/MEC e coordenadora pedagógica da Universidade Livre da Dança (EAD), atualmente há 28 cursos técnicos e outros 12 superiores de dança, cadastrados no site do MEC - uma área que ainda pode crescer. Os outros 30% serão abertos em junho, após as seletivas. O objetivo é resguardar algumas vagas para que os coreógrafos e alunos/ bailarinos selecionados na Mostra Competitiva, Meia Ponta e Palcos Abertos também tenham a oportunidade de entrar na sala de aula e realizar aperfeiçoamento durante o evento. Esta prática já foi adotada com sucesso pelo Instituto em edições anteriores. Ela observa que cursos de sete dias, como os oferecidos no evento, informam e acendem letreiros de portas que os alunos não sabiam que podiam abrir. “É importantíssimo – diz Ângela – para qualquer processo de ensino-aprendizagem, de vez em quando, mudar bruscamente, para a construção de novos parâmetros e reflexão sobre os antigos.” Programação eclética Um dos pontos fortes do Festival de Dança de Joinville é a programação eclética de cursos e oficinas. Em “Gestão de Escolas e Academias de Dança”, por exemplo, são quatro os responsáveis pela apresentação da oficina: Valmor Rossetto, Marcos Kahtalian, Vanessa Ishikawa Rasoto e Nancy Malschitzky. Radicados em Curitiba (PR), eles são reconhecidos em todo o país pelo trabalho desenvolvido nas áreas de pesquisa e consultoria. Clássico é o mais procurado Um dos pontos observados pela organização do Festival de Dança de Joinville é que o clássico é um dos gêneros mais procurados quando o assunto é aperfeiçoamento. Neste sentido, foram ampliadas as vagas na área de balé, permanecendo as audições. A um grupo de 12 professores, formado por nomes já consagrados como os de Toshie Kobayashi (SP), o russo Boris Stirojokov (radicado no Rio de Janeiro) e Ady Addor (SP), se junta o professor ucraniano Denys Nevidomyy, que leciona na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil (ETTB), em Joinville. Quem responde por este trabalho é a carioca Teresa Taquechel, que ministra “Dança e consciência do movimento para portadores ou não de deficiência”.
Se a dança cênica no país já se desenvolve há muito tempo, sua história, seus registros e sua documentação ainda são bastante jovens. Assim, o seminário nasce como uma iniciativa pioneira na história da dança do Brasil, que se volta a si mesma, para se fazer historiografia. A programação e as inscrições serão divulgadas em maio, pelo site do festival. No programa, além dos cursos e oficinas, estão as já tradicionais Noite de Abertura e Noite de Gala, Mostra Competitiva, Mostra de Dança Contemporânea, Meia Ponta (para os pequenos alunos/bailarinos), apresentações em Palcos Abertos e a Feira da Sapatilha. A média de participantes é de 4 mil pessoas, e a de público gira em torno dos 200 mil. Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia eNT... |
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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2007 |