Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo
Os filmes premiados pelo júri oficial são: “Al otro lado”, de Gustavo Loza (México), na categoria melhor longa de ficção, e “Los puños de la nación”, de Pituka Ortega (Panamá), na categoria longa documentário. Dentro da mostra Vídeosul (curtas e médias-metragens), o vencedor foi “La família de Roque” (Argentina), de Ricardo Piterbarg. Pelo voto popular, os escolhidos do público foram: “Zé Pureza” (Brasil), de Marcelo Ernandez, como melhor documentário, “Viva Cuba” (Cuba/ França), de Juan Carlos Cremata, como melhor longa de ficção, e “João do Vale muita gente desconhece” foi o vídeo selecionado. O júri da crítica especializada, formado por Gilberto Silva Júnior, Leonardo Luiz Ferreira e Léa Maria Araão escolheu o longa “En la cama” (Chile/Alemanha), de Matias Bize. O produtor Adrían Solar, presente no evento, recebeu o prêmio. Receberam menções honrosas, o documentário “Donde Comienza el camino” (Argentina), de Hugo Grosso e os vídeos “Animal Luminoso” (Argentina), de Julio Lascano e “Cotidiano” (Chile), de Patricio Muñoz. Os vencedores recebem prêmios da Quanta (quatro mil reais em equipamentos de iluminação, acessórios e maquinarias para os melhores vídeos escolhidos pelo júri oficial e popular do Festival), Labocine (três mil reais em serviços de laboratório, transfer ou copiagem para o melhor filme escolhido pelo júri popular) e Grulac (prêmio do grupo latino-americano e Caribe dos Cônsules do Rio de Janeiro para o melhor documentário escolhido pelo júri oficial). Os jurados dos filmes de longa-metragem de ficção foram: Elia K. Schnneider (Venezuela), Joel Zito Araújo (Brasil) e Leon Errazuriz (Chile). O júri oficial dos filmes de longa documental: José Novoa (Uruguai), Noilton Nunes (Brasil) e Norma Rivera (Peru). Votaram no melhor vídeo de curta e média-metragem, os brasileiros Felipe Nepomuceno, Guilherme Tristão e Tatiana Monassa. O Cinesul 2006 preparou uma mostra especial com os filmes vencedores do Festival no próximo final de semana, nos dias 30 de junho (sexta-feira), 1 e 2 de julho (sábado e domingo), no Memorial Getúlio Vargas, na Glória (programação completa abaixo). Essa é a última chance para quem não teve a oportunidade de assistir os melhores filmes da 13ª edição do Festival Ibero-americano de Cinema e Vídeo deste ano. FILMES VENCEDORES:
JÚRI OFICIAL
Longa de ficção: AL OTRO LADO México, 2005 Três histórias que abordam a problemática da migração, mas a partir da ótica dos que ficam. Três países, três culturas, três realidades distintas que servem de cenário para narrar a vida de três crianças (um mexicano, um cubano e uma marroquina) que compartilham o mesmo sentimento: a ausência de um pai que migrou em busca de uma melhor qualidade de vida e a necessidade de trazê-lo de volta para casa.
GUSTAVO LOZA Cidade do México, 1970. Estudou Comunicação (Cinema) na Universidad Iberoamericana. Deu início à carreira em 1994 ao trabalhar como produtor e diretor da premiada série televisiva infantil Bizbireje. Seu primeiro longa é Atlético San Pancho (2001).
DIREÇÃO E ROTEIRO: Gustavo Loza FOTOGRAFIA: Jerónimo Denti, Sergei Saldivar Tanaka, Patrick Murguía MONTAGEM: Roberto Bolado, Juan Fernández PRODUÇÃO: Gustavo Loza, Luis Granados MÚSICA: Héctor Ruiz ELENCO: Jorge Miló, Adrián Alonso, Nuria Badh, Ronny Bendomo, Alejandro Lago, Carmen Maura, Naufal Azzouz DURAÇÃO: 80 min
Longa de documentário: LOS PUÑOS DE UNA NACIÓN Panamá, 2005
A trajetória desportiva do famoso boxeador panamenho Roberto Durán, cognominado Mano de piedra. A sua vida profissional se entrelaça com os últimos quarenta anos da história de seu país.
PITUKA ORTEGA-HEILBRON Panamá. Viveu muitos anos na Alemanha e nos Estados Unidos. Após voltar ao seu país, trabalha, desde 1994, como diretora, roteirista e produtora, sobretudo de documentários. Los puños de una nación é seu primeiro longa-metragem.
DIREÇÃO, ROTEIRO E PRODUÇÃO: Pituka Ortega-Heilbron FOTOGRAFIA: Carlos Arango de Montis MONTAGEM: Samuel Larson; Nelson Rodríguez MÚSICA: Rómulo Castro, Dino Nugent DURAÇÃO: 73min
Vídeosul: Roque, um garoto de dez anos, tem um trabalho de escola para fazer: descrever a sua família. Devido à falta de uma foto de seu pai, verdades sobre a sua família vêm à tona. DIREÇÃO: Ricardo Piterbarg ELENCO: Juan Ciancio, Constanza Nacarato DURAÇÃO: 13 min
JÚRI POPULAR
Longa de ficção: VIVA CUBA Cuba / França, 2005 A amizade entre duas crianças, ameaçada pelas diferenças familiares. Malu é de uma família de classe média e sua mãe não quer que ela brinque com Jorgito, cuja mãe é pobre, mas orgulhosa de suas raízes socialistas, que, por sua vez, tampouco vê com bons olhos tal amizade. Porém o elo de ligação entre os dois é tão forte, que resiste a essas oposições. Quando as duas crianças descobrem que a mãe de Malu está prestes a sair de Cuba, elas viajam até o outro lado da ilha para convencer o pai da menina a não assinar os formulários de liberação para deixar o país.
JUAN CARLOS CREMATA Cuba, 1961. Após licenciar-se em Arte Dramática, cursou estudos na EICTV. Foi professor de cinema na Argentina e debutou no longa com Nada + (2001), premiado em Havana.
DIREÇÃO: Juan Carlos Cremata ROTEIRO: Juan Carlos Cremata, Manolito Rodríguez FOTOGRAFIA: Alejandro Pérez Gómez MONTAGEM: Sylvie Landra, Angélica Salvador PRODUÇÃO: Eric Brach, Nicolas Duval, Inti Herrera, Juan Carlos Cremata MÚSICA: Slim Pezin, Amaury Ramírez Malberti ELENCO: Milo Ávila, Malú Tarrau Broche, Luisa María Jiménez Rodríguez, Jorge Milo, Albertico Pujols Acosta DURAÇÃO: 80 min
Longa de documentário: ZÉ PUREZA Brasil, 2005
Nos anos 1950 e 60, em pleno processo de urbanização, o estado do Rio de Janeiro foi o palco de intensas lutas pela posse de terra. Neste cenário, surge o alagoano Zé Pureza, o mais importante líder camponês fluminense. Pouco a pouco a resistência armada e a ocupação massiva vão acumulando vitórias e terras.
MARCELO ERNANDEZ Curitiba, 1969. Documentarista e antropólogo. Zé Pureza é fruto de sua pesquisa de doutorado em Ciências Sociais, defendido em 2003, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde leciona.
DIREÇÃO, ROTEIRO E PRODUÇÃO: Marcelo Ernandez FOTOGRAFIA: Fernando Oliveira; Marcelo Ernandez MONTAGEM: Silvio Arnaut MÚSICA: José Paulo Becker DURAÇÃO: 97min
Vídeosul: JOÃO DO VALE MUITA GENTE DESCONHECE Brasil, 2005 A saga do maranhense que tem na arte seu principal refúgio e glória. A história de sua vida, ascensão e declínio. DIREÇÃO: Werinton Kermes DURAÇÃO: 30 min
CRÍTICA ESPECIALIZADA
EN LA CAMA Chile / Alemanha, 2005 Dois jovens desconhecidos têm um intenso encontro sexual na cama de um motel. Jamais voltarão a se ver. Pouco a pouco abrirão seu passado e sua intimidade. Terminarão por se conhecer e a se apaixonar. O amor entre ambos mudará o sentido de suas vidas para sempre.
MATÍAS BIZE Santiago, 1979. Após estudar na Escuela de Cine de Chile, dirigiu o longa-metragem Sábado, una película em tempo real (2003). En la cama, seu segundo filme, ganhou a Espiga de Ouro de Valladolid 2005. Atualmente prepara seu próximo filme, Juego de verano.
DIREÇÃO: Matías Bize ROTEIRO: Julio Rojas FOTOGRAFIA: Gabriel Díaz e Cristián Castro MONTAGEM: Paula Talloni PRODUÇÃO: Adrián Solar, Cristoph Meyer-Wiel MÚSICA: Diego Fontecilla ELENCO: Blanca Lewin, Gonzalo Valenzuela DURAÇÃO: 85 min
MENÇÕES HONROSAS
Longa de documentário: DONDE COMIENZA EL CAMINO Argentina, 2005
O caminho do mestre Fernando Birri – o “grande pai” do Nuevo Cine Latinoamericano. A sua importância e influência desde a fundação da mítica Escola de Cinema de Santa Fé, em 1956, até os dias de hoje: métodos, compromisso poético-político, papel fundacional, produção artística. Depoimentos de nomes relevantes da cultura da América Latina, como Eduardo Galeano, Julio García Espinosa, Octavio Getino, Thomaz Farkas e outros.
HUGO GROSSO Rosario, 1955. Licenciado em Comunicação Audiovisual. Fotógrafo, roteirista e diretor, participou na criação da Escuela Provincial de Cine y TV de Rosario. Atualmente, o seu primeiro longa-metragem de ficção, Al outro lado, se encontra em pós-produção.
DIREÇÃO, ROTEIRO E MONTAGEM : Hugo Grosso FOTOGRAFIA: Sergio García PRODUÇÃO: Milagros Alarcón DURAÇÃO: 81min
Vídeosul: Uma menina de dez anos tenta superar uma doença se refugiando em seu mundo particular. Mas, pouco a pouco, vai se convertendo num personagem hostil. DIREÇÃO: Julio Lascano ELENCO: Quillen Carrena, Claudia Mosso, Daniel Vilaboa, Martina Macedônio DURAÇÃO: 24min
COTIDIANO Chile, 2005 Uma interpretação audiovisual da relação dos habitantes de La Ligua com a obra do poeta Jorge Teillier. DIREÇÃO: Patricio Muñoz DURAÇÃO: 32 min
MOSTRA FINAL: PREMIADOS CINESUL 2006
MEMORIAL GETÚLIO VARGAS Praça Luis de Camões – Glória Tel: 21 2557 9444 Preço promocional: R$ 2
Sexta-feira, dia 30 de junho
15h
MENÇÕES HONROSAS DO JÚRI OFICIAL
- ANIMAL LUMINOSO Uma menina de dez anos tenta superar uma doença se refugiando em seu mundo particular. Mas, pouco a pouco, vai se convertendo num personagem hostil.
DIREÇÃO: Julio Lascano ELENCO: Quillen Carrena, Claudia Mosso, Daniel Vilaboa, Martina Macedônio DURAÇÃO: 24min Uma interpretação audiovisual da relação dos habitantes de La Ligua com a obra do poeta Jorge Teillier.
DIREÇÃO: Patricio Muñoz DOCUMENTÁRIO DURAÇÃO: 32 min
- LA FAMILIA DE ROQUE Roque, um garoto de dez anos, tem um trabalho de escola para fazer: descrever a sua família. Devido à falta de uma foto de seu pai, verdades sobre a sua família vêm à tona. DIREÇÃO: Ricardo Piterbarg ELENCO: Juan Ciancio, Constanza Nacarato DURAÇÃO: 13 min
- JOÃO DO VALE MUITA GENTE DESCONHECE A saga do maranhense que tem na arte seu principal refúgio e glória. A história de sua vida, ascensão e declínio. DIREÇÃO: Werinton Kermes DOCUMENTÁRIO DURAÇÃO: 30 min
17h – MELHOR LONGA DE DOCUMENTÁRIO DO PÚBLICO
ZÉ PUREZA Brasil, 2005
DIREÇÃO, ROTEIRO E PRODUÇÃO: Marcelo Ernandez FOTOGRAFIA: Fernando Oliveira; Marcelo Ernandez MONTAGEM: Silvio Arnaut MÚSICA: José Paulo Becker DURAÇÃO: 97min
MARCELO ERNANDEZ
Curitiba, 1969. Documentarista e antropólogo. Zé Pureza é fruto de sua pesquisa de doutorado em Ciências Sociais, defendido em 2003, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde leciona.
19h – MELHOR LONGA DE DOCUMENTÁRIO JÚRI OFICIAL
LOS PUÑOS DE UNA NACIÓN Panamá, 2005 A trajetória desportiva do famoso boxeador panamenho Roberto Durán, cognominado Mano de Piedra. A sua vida profissional se entrelaça com os últimos quarenta anos da história de seu país.
DIREÇÃO, ROTEIRO E PRODUÇÃO: Pituka Ortega-Heilbron FOTOGRAFIA: Carlos Arango de Montis MONTAGEM: Samuel Larson; Nelson Rodríguez MÚSICA: Rómulo Castro, Dino Nugent DURAÇÃO: 73min
PITUKA ORTEGA-HEILBRON Panamá. Viveu muitos anos na Alemanha e nos Estados Unidos. Após voltar ao seu país, trabalha, desde 1994, como diretora, roteirista e produtora, sobretudo de documentários. Los puños de una nación é seu primeiro longa-metragem.
Sábado, dia 01 de julho
19h – MENÇÃO HONROSA DE DOCUMENTÁRIO JÚRI OFICIAL
DONDE COMIENZA EL CAMINO Argentina, 2005 A trajetória do mestre Fernando Birri – o “grande pai” do Nuevo Cine Latinoamericano. A sua importância e influência desde a fundação da mítica Escola de Cinema de Santa Fe, em 1956, até os dias de hoje: métodos, compromisso poético-político, o papel de fundador, produção artística. Depoimentos de nomes relevantes da cultura da América Latina, como Eduardo Galeano, Julio García Espinosa, Octavio Getino, Thomaz Farkas e outros.
DIREÇÃO, ROTEIRO E MONTAGEM : Hugo Grosso FOTOGRAFIA: Sergio García PRODUÇÃO: Milagros Alarcón DURAÇÃO: 81min CONTATO: dondecomienzaelcamino@yahoo.com
HUGO GROSSO Rosario, 1955. Licenciado em Comunicação Audiovisual. Fotógrafo, roteirista e diretor, participou na criação da Escuela Provincial de Cine y TV de Rosario. Atualmente, o seu primeiro longa-metragem de ficção, Al outro lado, se encontra em pós-produção.
Domingo, dia 02 de julho
15h - MELHOR LONGA DE FICÇÃO JÚRI OFICIAL
AL OTRO LADO México, 2005 Três histórias que abordam a problemática da migração, mas a partir da ótica dos que ficam. Três países, três culturas, três realidades distintas que servem de cenário para narrar a vida de três crianças (um mexicano, um cubano e uma marroquina) que compartilham o mesmo sentimento: a ausência de um pai que migrou em busca de uma melhor qualidade de vida e a necessidade de trazê-lo de volta para casa. Legendas eletrônicas em português.
DIREÇÃO E ROTEIRO: Gustavo Loza FOTOGRAFIA: Jerónimo Denti, Sergei Saldivar Tanaka, Patrick Murguía MONTAGEM: Roberto Bolado, Juan Fernández PRODUÇÃO: Gustavo Loza, Luis Granados MÚSICA: Héctor Ruiz ELENCO: Jorge Miló, Adrián Alonso, Nuria Badh, Ronny Bendomo, Alejandro Lago, Carmen Maura, Naufal Azzouz DURAÇÃO: 80 min CONTATO: gustavo@matatenafilms.com
GUSTAVO LOZA Cidade do México, 1970. Estudou Comunicação (Cinema) na Universidad Iberoamericana. Deu início à carreira em 1994 ao trabalhar como produtor e diretor da premiada série televisiva infantil Bizbireje. Seu primeiro longa é Atlético San Pancho (2001).
17h – MELHOR LONGA DE FICÇÃO DO PÚBLICO
VIVA CUBA Cuba / França, 2005 A amizade entre duas crianças, ameaçada pelas diferenças familiares. Malu é de uma família de classe média e sua mãe não quer que ela brinque com Jorgito, cuja mãe é pobre, mas orgulhosa de suas raízes socialistas, que, por sua vez, tampouco vê com bons olhos tal amizade. Porém o elo de ligação entre os dois é tão forte, que resiste a essas oposições. Quando as duas crianças descobrem que a mãe de Malu está prestes a sair de Cuba, elas viajam até o outro lado da ilha para convencer o pai da menina a não assinar os formulários de liberação para deixar o país. Legendas eletrônicas em português.
DIREÇÃO: Juan Carlos Cremata ROTEIRO: Juan Carlos Cremata, Manolito Rodríguez FOTOGRAFIA: Alejandro Pérez Gómez MONTAGEM: Sylvie Landra, Angélica Salvador PRODUÇÃO: Eric Brach, Nicolas Duval, Inti Herrera, Juan Carlos Cremata MÚSICA: Slim Pezin, Amaury Ramírez Malberti ELENCO: Milo Ávila, Malú Tarrau Broche, Luisa María Jiménez Rodríguez, Jorge Milo, Albertico Pujols Acosta DURAÇÃO: 80 min CONTATO: jcremata@icaic.cu
JUAN CARLOS CREMATA Cuba, 1961. Após licenciar-se em Arte Dramática, cursou estudos na EICTV. Foi professor de cinema na Argentina e debutou no longa-metragem com Nada + (2001), premiado em Havana.
19h – MELHOR LONGA DE FICÇÃO ASSOCIAÇÃO DE CRÍTICOS CINEMATOGRÁFICOS DO RIO DE JANEIRO
EN LA CAMA Chile / Alemanha, 2005 Dois jovens desconhecidos têm um intenso encontro sexual na cama de um motel. Jamais voltarão a se ver. Pouco a pouco abrirão seu passado e sua intimidade. Terminarão por se conhecer e a se apaixonar. O amor entre ambos mudará o sentido de suas vidas para sempre. Legendas eletrônicas em português.
DIREÇÃO: Matías Bize ROTEIRO: Julio Rojas FOTOGRAFIA: Gabriel Díaz e Cristián Castro MONTAGEM: Paula Talloni PRODUÇÃO: Adrián Solar, Cristoph Meyer-Wiel MÚSICA: Diego Fontecilla ELENCO: Blanca Lewin, Gonzalo Valenzuela DURAÇÃO: 85 min CONTATO: matiasbize@gmail.com
MATÍAS BIZE Santiago, 1979. Após estudar na Escuela de Cine de Chile, dirigiu o longa-metragem Sábado, una película en tiempo real (2003). En la cama, seu segundo filme, ganhou a Espiga de Ouro de Valladolid 2005. Atualmente prepara seu próximo filme, Juego de verano.
O CINESUL 2006 O Cinesul 2006 - Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo - acontece entre os dias 14 e 25 de junho e, nesta 13ª edição, terá 18 longas-metragens e 68 vídeos de média e curta-metragem na mostra competitiva, além de mostras paralelas como “Futebol Latino no cinema”; “Bossas Musicais” e “Argentina: Pela Verdade e Pela Justiça” (O Golpe de 76), entre outras, num total de 220 produções. Duas homenagens marcam o evento: uma, ao ator, autor e roteirista Oduvaldo Vianna Filho, o Vianinha - que se estivesse vivo completaria 70 anos em 4 de junho – e outra ao montador e professor cubano Nelson Rodriguez, da Escola Internacional de Cinema e TV de San Antonio de los Baños e, em extensão à Escola por seus 20 anos de contribuição à produção cinematográfica. Haverá mostras específicas dos filmes nos quais Vianinha atuou ou roteirizou e outra com os filmes produzidos na escola cubana. O Cinesul conta com o patrocínio dos Correios e da Petrobras e acontece no Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil, Cinemateca do MAM e Memorial Getúlio Vargas. Este ano, o Cinesul recebeu um número recorde de inscrições. Foram cerca de 600 títulos inscritos para participar das mostras competitivas de filmes e de vídeos, o dobro do ano passado. Os trabalhos vieram do Brasil, Argentina, Barbados (pela primeira vez), Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Espanha, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Venezuela. Entre os longas que estarão na mostra competitiva estão o mexicano “Las Vueltas del Citrillo", de Felipe Cazals; o chileno "La Sagrada Familia", de Sebastián Campos; o argentino “Chiche Bombon”, de Fernando Musa e o boliviano "Dí Buen Día a Papa", de Fernando Vargas.
A HISTÓRIA DO CINESUL O Cinesul - Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo foi criado, em 1994, no Rio de Janeiro como uma mostra de cinema e vídeo dos países do Mercosul, ampliando seu alcance logo na 3ª edição. Ao longo desses 13 anos, cresceu e se estabeleceu definitivamente como uma vitrine da produção cinematográfica latino-americana. O Cinesul é fruto do trabalho da Pulsar Artes e Produção, capitaneada pela pesquisadora e professora Ângela José do Nascimento e pelo produtor e pesquisador Leonardo Gavina. Este ano, o evento acontece no Centro Cultural Correios, Casa França-Brasil, Cinemateca do MAM e Memorial Getúlio Vargas.
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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006 |