Menos efeitos colaterais

Ela consiste em um sistema de marcadores de infravermelho que são colocados na pele do paciente.

Assim é possível localizar com precisão a localização do tumor e dar a quantidade de irradiação necessária, sem lesar os tecidos sadios.

A técnica consiste em tratar apenas o órgão doente, sem danificar outros com a irradiação e garantir uma vida adequada ao paciente.

A clínica Oncoville, de Curitiba, é pioneira em toda a América do Sul a oferecer o tratamento.

Além de levar menos tempo que o tratamento convencional (enquanto este dura em torno de seis meses, o novo método pode ser feito em até três seções, pois trata diretamente o foco da doença), a radioterapia estereotáxica extracraniana diminui as chances de efeitos colaterais devido à precisão do tratamento.

Segundo a Dra. Paula Soares, radioterapeuta do Oncoville, o novo método pode ser utilizado em qualquer parte do corpo.

“Isto faz com que o paciente possa ter um tratamento mais calmo e menos traumático, já que não sofre com os efeitos colaterais, que muitas vezes são o que mais atrapalham”, explica a especialista.

Ela conta ainda que existem técnicas que visualizam como a irradiação está chegando nos tecidos sadios. Assim é possível moldar apenas a estrutura que é preciso trabalhar.

Antigamente não havia informações adequadas sobre a doença e as pessoas morriam cedo.

Hoje, com as informações que existem os pacientes estão vivendo mais, com qualidade de vida.

Porém, no Brasil o câncer de mama é o que mais causa mortes entre as mulheres.

Dos 467.440 novos casos de câncer com previsão de serem diagnosticados em 2005, o câncer de mama foi o segundo mais incidente entre a população feminina, sendo responsável por 49.470 novos caso (dados do Instituto Nacional do Câncer).

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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006