Alguma dicas de Lucía Etxebarria :

1. Amar alguém que te corresponda: é, segundo ela, uma regra de ouro, que elimina 95% das preocupações de uma relação.

O equívoco mais comum é acreditar que a outra pessoa vai se apaixonar por você com o tempo.

2. Procurar alguém com quem tenha coisas em comum: Lucía reconhece que os opostos se atraem, mas que as possibilidades de estar juntos se esgotam devido a incompatibilidades intelectuais e emocionais.

Universos muito diferentes, idéias políticas opostas, tudo conspira contra a relação. “Se as diferenças básicas são pequenas, as probabilidades de ter conflito são mínimas”, diz ela.

3. Conheça, não imagine. Não projete: ela lembra que, cada vez mais, é comum as pessoas acreditarem que conhecem o homem ou a mulher da sua vida depois de três meses de relacionamento.

“O que acontece é que todos tendemos a projetar e a idealizar quando estamos apaixonados”, ressalta.

4. Não se aborreça: se o preço de não ter discussões no relacionamento é aturar tardes de domingos chatíssimas diante da TV, a coisa não vai funcionar.

5. Estabeleça as regras antes do jogo: se você quer compromisso, não adianta embarcar em relacionamentos que são apenas sexo casual.

E vice-versa.

Muita gente mente ou oculta a verdade no início da relação para impressionar o outro, o que a autora indica como sendo um grave erro.

Deve-se mostrar as expectativas desde o início de forma a não fazer com que esperem de você algo que não está disposto/a a dar.

6. Se fez com ela, pode fazer com você: alguém com antecedentes pouco recomendáveis sobre seus relacionamentos do passado pode ser um problema.

Talvez não da mesma forma nem num primeiro momento. Se deixou outra pessoa por você, tenha em conta que poderá te deixar por outra.

7. Não sacrifique-se: nunca renuncie a algo que seja muito importante para você com o objetivo de conseguir afeto.

Trabalho, amizades e família não podem ser descuidadas. Se no relacionamento vai perder parte de si mesma, de sua personalidade, daquilo que te define, não é uma relação, é um seqüestro.

8. O outro não é superior a você: ninguém é, lembra ela.

Lucía diz que começar a pensar bobagens do tipo “ele/ela é bom demais para mim” é entrar num caminho de dependência. “Uma relação tem que ser igualitária. Ou não ser”, diz ela.

9. Não tenha segredos: se alguém não te aceita como você é, é porque não te aceita.

Não esconda seu passado sexual, não diga que gosta de crianças se você detesta. “Ser capaz de conseguir confiança e apoio mútuos com outra pessoa é a promessa mais clara de felicidade numa relação.”

10. Você merece ser feliz: não acredite em bobagens do tipo “minha vida não tem sentido sem você”.

Uma relação nunca deve ser baseada em sofrimento ou dependência. A autora lembra que quase todo mundo merece ser feliz e exclui os neonazistas, os skinheads e os especuladores imobiliários...

 

A seguir...

Os dez sinais para identificar quem é bom de relacionamento:

1. Deve ser capaz de expressar sentimentos: se o/a candidato/a não tiver “generosidade emocional” não está preparado para uma relação afetiva íntima;

2. Confiança: sinceridade e integridade são critérios fundamentais.

Se o/a candidato/a não agir assim com os outros, também não agirá com você.

Gente que adora jogos de poder é a maior roubada.

3. Saber cuidar de si mesmo: quem não cuida de si também não presta atenção ao outro.

4. Tenha auto-estima: se não se quer bem, também não vai te querer. Segundo ela, detectar a baixa auto-estima num homem é mais difícil do que numa mulher.

Por isso, ela lembra que o prepotente é, em potencial, um sujeito que está escondendo sua insegurança.

5. Ser otimista: o pessimismo é contagiante e vai atrapalhar seus planos.

6. Reagir bem diante do estresse: viver com uma pessoa colérica é como viver com uma bomba programada para explodir.

O pior, segundo ela, é que muitos dos cônjuges raivosos acabam contaminando o outro.

7. Controlador: começa de forma inocente, apenas querendo saber onde você estava, e acaba abrindo o seu extrato bancário e o seu correio eletrônico.

8. Não ser amável demais: excesso de atenção por parte dele/a também é perigoso. Você pode estar diante de um dependente emocional.

9. Não ser viciado: segundo Lucía Etxebarria , viver com um viciado é estar permanentemente num triângulo amoroso: você, ele/a e o vício.

10. Não ser sexista: Fuja dos homens machistas, dos misóginos e das mulheres sexistas, que têm na cabeça idéias pré-concebidas do que é masculino e feminino.


eNT...

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eNT . Revista Eletrônica Nádia Timm . 2006