ANNA BELLA GEIGER – obras em arquipélago

Abertura: 27 de julho, às 20h – até 5 de setembro de 2004

Esta exposição, uma antologia luminosa e irrequieta de Anna Bella Geiger, demonstra a trajetória de uma artista que tem na experimentação o fundamento de sua obra, construída com liberdade por meio dos mais variados suportes. “... poucas obras são tão independentes como a de Anna Bella Geiger, que convidam a uma circulação maior de sentidos, a uma aberta exploração de suas camadas mais subterrâneas”, escreve o curador da exposição, Adolfo Montejo Navas. A mostra reúne a produção de quatro décadas (1960 até 2204), apresentando 88 obras, algumas muito pouco conhecidas, além de uma seleção de novos trabalhos em linguagem próxima ao poema-objeto, realizados em 2001, 2002 e 2003. Entretanto a exposição não é cronológica. “No arquipélago de formas que se desenha procuram-se os interstícios e sintonias que há entre as obras como um continuum ”, escreve o curador .

São desenhos, pinturas, gravuras, objetos, vídeos, fotografia, fotomontagens, entre outros meios, que revelam o que pode construir uma artista que não caminha em linha reta. Para o curador do Instituto Tomie Ohtake, Agnaldo Farias, as diversas experiências da artista produzem ressonâncias que progridem em direções variadas, e não são coisas que de imediato se perceba como que encadeadas umas às outras. Mas em ANNA BELLA GEIGER – obras em arquipélago estas questões tornam-se mais próximas por meio da competente curadoria de Navas que dividiu a exposição em três segmentos: Territórios no qual se estabelece a vinculação entre cartografías exteriores e interiores (dos mapas e do corpo); Passagens onde estão registradas as obras que repousam neste trânsito, quando a dúvida do território faz-se mais presente, o que inclui até a natureza de sua pintura; e Situações são as obras-passagens que respondem a circunstâncias e motivos concretos. Para o curador, estes princípios benjaminianos já estão incluídos na obra da artista, mas aqui são “repotenciados” como conceitos operativos, de grande simbologia.

Anna Bella Geiger nasceu no Rio de Janeiro, em 1933. Sob orientação de Fayga Ostrower a partir de 1948 iniciou sua formação artística, em 1948. Fez língua e literatura anglo-germânicas na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, RJ, e estudou história da arte no The Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Em 1954 realizou a sua primeira exposição individual em Toronto, Canadá.  De 1960 a 1965, participou do ateliê de gravura em metal do MAM-RJ. Com a série de gravuras vicerais participou da IX Bienal Internacional de São Paulo. Deu aulas no MAM/RJ, de 1968 a 1973, e em 1974 na Columbia University. Já recebeu a bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation (1983) e a Bolsa Vitae de Artes (1999/2000). Publicou com Fernando Cocchiarale, o livro Abstracionismo Geométrico e Informal: A Vanguarda Brasileira nos Anos Cinqüenta (1987). Já foi curadora de duas exposições A Gravura de Arte no Brasil: Proposta para um Mapeamento (1992), no CCBB-RJ, e da exposição Apropriação/Autoria (1995), na Universidade Federal Fluminense em Niterói.

ANNA BELLA GEIGER – obras em arquipélago

Abertura: 27 de julho, às 20h

em três segmentos: Territórios no qual se estabelece a vinculação entre cartografías exteriores e interiores (dos mapas e do corpo); Passagens onde estão registradas as obras que repousam neste trânsito, quando a dúvida do território faz-se mais presente, o que inclui até a natureza de sua pintura; e Situações são as obras-passagens que respondem a circunstâncias e motivos concretos. Para o curador, estes princípios benjaminianos já estão incluídos na obra da artista, mas aqui são “repotenciados” como conceitos operativos, de grande simbologia.

Anna Bella Geiger nasceu no Rio de Janeiro, em 1933. Sob orientação de Fayga Ostrower a partir de 1948 iniciou sua formação artística, em 1948. Fez língua e literatura anglo-germânicas na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, RJ, e estudou história da arte no The Metropolitan Museum of Art, em Nova York. Em 1954 realizou a sua primeira exposição individual em Toronto, Canadá.  De 1960 a 1965, participou do ateliê de gravura em metal do MAM-RJ. Com a série de gravuras vicerais participou da IX Bienal Internacional de São Paulo. Deu aulas no MAM/RJ, de 1968 a 1973, e em 1974 na Columbia University. Já recebeu a bolsa da John Simon Guggenheim Memorial Foundation (1983) e a Bolsa Vitae de Artes (1999/2000). Publicou com Fernando Cocchiarale, o livro Abstracionismo Geométrico e Informal: A Vanguarda Brasileira nos Anos Cinqüenta (1987). Já foi curadora de duas exposições A Gravura de Arte no Brasil: Proposta para um Mapeamento (1992), no CCBB-RJ, e da exposição Apropriação/Autoria (1995), na Universidade Federal Fluminense em Niterói.

ANNA BELLA GEIGER – obras em arquipélago

Abertura: 27 de julho, às 20h

Até: 5 de setembro de 2004, de terça a domingo, das 11h às 20h

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés) - Pinheiros SP Fone: 11.6844-1900

www.institutotomieohtake.com.br

 
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