www.fotolog.net/sillyportraits

O Sillyportraits é de Oscar F., 33 anos,  formado em Arte,  pela Oxford Shire em Londres.

Zineiro, já teve vários. Entre os zines:"Pensamentos Obscenos de Lucrécia Bórgia" e  "Zatopek Zine".  Tudo feito pelo artista, que também é serígrafo.

Detalhe: Oscar F. detestava Internet, até ganhar um Fotolog de presente. Aí, descobriu o quanto de arte boa, de qualidade, rola na Internet e o quanto pode divulgar seu trabalho, além de reencontrar amigos.  “Afinal, tem muitos artistas antigos no fotolog, e muitos aderindo..

Ele foi o primeiro cara a ter loja de vinil em Goiânia ,  selo e loja, ao lado do Márcio Jr e do Léo Bigode. Depois, virou Monstro Discos. Sua coleção de discos é imensa.

Oscar F. faz "silly portraits", ou seja, retratos bobos. Gosta de desenhar pessoas, fazer retratos delas, da maneira como ele as vê, em traços rápidos.

 

 

www.fotolog.net/maxmiranda

Max Miranda, 31 anos, é jornalista e artista autodidata.

As imagens que circulam no seu Fotolog são uma mistura de desenhos feitos à mão livre, com diversos tipos de tintas, nanquim, lápis, e depois de digitalizados. 'As vezes, recebem a interferência do Photoshop.

Alguns trabalhos são feitos a partir do Paint e depois “acabados” também no Photoshop, isto quer dizer totalmente feitos no computador.

Max Miranda acha que o maior barato de colocar as criações no Fotolog é ter a oportunidade de conversar sobre arte com diversos desenhistas e artistas do mundo inteiro, principalmente os do Brasil. "Cada um com a sua idéia, técnica, intenção. “O Fotolog é um mundo de imagens e criações. Gosto de ver o que o mundo das imagens tem a dizer. O fotolog é uma chance incrível”, comenta.

Lembra que a conversa entre os que possuem um Fotolog é maior, o que não impede de outras pessoas deixarem seus recados, suas opiniões... participar.

Até pintou um contato super bacana.e surgiu a oportunidade de participar da primeira galeria de adesivos do país, que fica em Salvador ( http://www.taracode.com.br ).

 

 

http://www.fotolog.net/carlachibi

http://www.fotolog.net/embaixadora/

http://www.fotolog.net/minuto

Estes Fotologs dão da gaúcha Carla da Cunha Barth. A Web é o canal de divulgação de sua obra.

Carla é fortemente influenciada pela cultura Ploc, irradiada a partir do Japão. A artista incorpora esta linguagem carregada de elementos infantis e cores de alta saturação e contraste.

Abaixo, um pouco dos bastidores de seus Fotologs. Com a palavra Carla Barth:

"Cresci no meio artístico. Freqüentava museus, galerias e festinhas de artistas. Meus pais possuiam um atelier e a minha mãe me incentivava bastante a desenhar e brincar com tudo que era material. Costumava passar os dias inteiros nos atelieres. Resolvi não estudar artes plásticas, fiz curso superior em Turismo e alguns cursos de desenho e escultura.

Mas me expressar era difícil porque eu enxergava a arte muito mais como mercadoria do que como um meio de expressar algo com sentimento e energia.

Acredito que qualquer pessoa que desenhar ou fizer algum trabalho artístico, e ela fizer com vontade e se empenhar a pesquisar por si mesma, fará coisas bonitas e preciosas para ela. Tenho o costume de trocar desenhos com amigos.

Gosto muito do trabalho do Mark Ryden, criativo, de técnica impecável (www.markryden.com). Gosto também do Basquiat (www.basquiat.net), de tatuagens principalmente Old School que retratam na maior parte das vezes mais sentimento do que técnica, gosto também dos trabalhos de grafite (www.stickernation.net) e acho interessante a ideologia que move a maioria dos "artistas de rua" (www.hermetic.com/bey/taz_cont.html ) arte naif, xamânica, esquizofrênica (www.gugging.org) e indígena em geral. O melhor programa de TV dos últimos tempos
www.tvcultura.com.br/artematematica/

 

 

www.fotolog.net/visceras

 Nina Moraes tem 23 anos , estuda jornalismo, na Unisinos, em São Leopoldo, RS. Trabalha como ilustradora (para jornalismo e publicidade) e  faz estágio como repórter fotográfica.

Olha o que ela acha do Fotolog:

“Ter um fotolog é bem ou mal querer ser visto. Mas mais do que isso é ser visto e ver. Fulano comenta no meu, eu comento no dele, conheço mais aquele, e no meio de um monte de lixo se encontra coisas incríveis.

Nesse movimento compulsório de cliquess, se acaba selecionando os favoritos. Muitos são conhecidos mesmo, são amigos reais. Outros não.  Sempre há a possibilidade de transceder o espaço virtual. As pessoas que costumam publicar desenhos, buscam outros como ela.

Há a curiosidade de saber o que se anda fazendo por aí. Eu mesma tenho me correspondido com pessoas que conheci através do Fotolog. Mando coisas minhas: desenhos, adesivos, fanzines, e a comunicação se dá através da nossa arte.

Comecei a usar o fotolog em abril desse ano. não é sempre que tenho paciência para ficar colocando coisas ali. Já fiquei uma semana sem nem olhar. Por outro lado me estimula a produzir. A maioria dos desenhos que estão no visceras foram feitos especialmente para estarem lá.

Já rolaram contatos interessante. Fora os novos amigos que tenho feito pelo Brasil fui convidada para um trabalho de ilustração por uma pessoa que só pode conhecer mais do meu trabalho por haver aquele espaço.

É um lugar que acaba sendo uma referência para o pessoal que trabalha com imagem.

E esse é o barato: Fotolog não é só uma vitrine, pode ser também um rico espaço de trocas.”

 

www.fotolog.net/twinclowns

é de André Arantes, 30 anos.

Que massa! . Ele desenha capítulos de uma história e a cada dois dia os coloca na rede.

Abaixo, ele fala um pouco sobre a curtição de realizar o trabalho:

“A minha estória do Fotolog começou do nada. Por sugestão de um amigo que já tinha um, eu decidi pensar num nome para colocar no meu e postar uns desenhos, fotos, etc...

Decidi colocar Twin Clouds e por um erro do meu amigo, que criava o Fotolog pra mim, eu acabei sendo Twin Clowns, que foi o que ele ouviu.

Daí veio a idéia de desenhar um palhacinho e literal e metaforicamente dividi-lo ao meio.

Daí não parei mais, criei mais personagens e comecei a escrever sobre minha visão das coisas, da vida e do mundo. A estória acabou criando vida própria e hoje posto um novo desenho/capítulo a cada dois dias.

 Hoje o momento que paro para escrever e desenhar a estória é a melhor hora do dia. Nunca me diverti tanto com desenho. O barato é que ponho minhas idéias pra funcionar e economizo com terapia :-). Além de ter a chance de descobrir novas técnicas e caminhos diferentes para se fazer imagens e desenvolver minha habilidade pra contar estórias.

Sempre desenhei mas só aqui no Rio - onde moro há quase 4 anos - que encontrei inspiração o bastante para descobrir e desenvolver meu próprio estilo. Fiz dois anos de Artes Visuais na UFG.

Já fiz cursos de desenho em NY e em Londres, além do Rio de Janeiro. Há um ano, voltei para faculdade e hoje começo meu terceiro período de Desenho Industrial, onde finalmente me encontrei. Sou professor de inglês há 12 anos e hoje me vejo numa transição que começa a mostrar resultados.

O Fotolog não fica entre amigos não. Quase todas as pessoas que entram e deixam mensagens são outros fotologgers que "conheci" lá mesmo. Já conheci uns 4 pessoalmente.

Comecei em Janeiro e já tenho quase cem ilustrações no site. Um dia pretendo editar e publicar a estória. O livro vai ser meu projeto final de curso - daqui a dois anos.

Já pintaram uns contatos bacanas. Além de algumas amizades, vendi dois desenhos para um pessoa em NY, ilustrei duas capas de livro e algumas outras coisas menores. É definitivamente uma boa forma de divulgação do meu trabalho. Meu maior objetivo é fazer que muitas pessoas o vejam, independente de grana estar envolvida nisso ou não (como é bom fazer uma coisa que dá tanto prazer sem pensar em retorno financeiro...).

 

 
R E V I S T A . E L E T R Ô N I C A
nádia timm