A campeã mundial Inees Faleiro, Frederico Pimentel (faixa preta 5º grau, que trouxe o Jiu-Jítsu para Goiás em 1980), Roberto Magalhães (Roleta) e Ana Cláudia G. Pinheiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

História do Jiu-Jítsu

O Jiu-Jítsu foi criado na Índia, 2.000 anos antes de Cristo, numa pequena e pacata vila interiorana sem recursos para confecção de armas ou grandes sistemas de defesa. A luta foi concebida a partir da observação de posições suaves que permitiam aos seus habitantes desequilibrar, derrubar e defender-se de seus ofensores.

Após uma invasão de tropas chinesas à Índia, a luta foi levada para a região do rio Meckong e usada por lavradores para defenderem-se de salteadores e andarilhos hostis. Em seguida, foi introduzido no Japão e aperfeiçoado. Foram adicionadas torções de articulações, estrangulamentos, imobilizações e alavancas, o que tornaram o Jiu-Jítsu mais eficiente numa luta de corpo-a-corpo e na defesa pessoal.

A partir da entrada da cultura ocidental no Japão, foi solicitado a Jigoro Kano, excelente atleta de Jiu- Jítsu, que desenvolvesse uma modalidade que assemelhasse com o Jiu- Jítsu, mas que não deixasse transparecer as técnicas eficientes e secretas da nobre arte marcial.

Então, Jigoro Kano desenvolveu o Judô, baseado em projeções e imobilizações com pouquíssimas finalizações, muito assemelhado ao princípio do Jiu- Jítsu em sua fase chinesa.

O Jiu-Jítsu chegou ao Brasil em 1920, introduzido por ESAI MAEDA, cônsul japonês no Pará.

Jiu-Jítsu no Brasil

O Jiu-Jítsu foi introduzido no Brasil por ESAI MAEDA, Conde KOMA, Cônsul Japonês no Pará, que reuniu um grupo de amigos e ensinou-lhes as técnicas secretas do Jiu-Jítsu. Entre eles estavam Luiz França, os irmãos Ono e os irmãos Carlos, Gastão e Oswaldo Gracie.

Carlos Gracie ensinou as técnicas aprendidas a outro de seus irmãos, Hélio Gracie, que era um jovem franzino, doente e com desmaios freqüentes. Após aprender o esporte e começar a praticá-lo, nunca mais teve os problemas de saúde.

Luiz França e os irmãos Carlos e Hélio Gracie mudaram para o Rio de Janeiro e começaram a transmitir os ensinamentos.

Luiz França dedicou-se a ensinar o Jiu-Jítsu como forma de defesa pessoal para as forças armadas e a população carente da zona norte do Rio de Janeiro. Os irmãos Gracie firmaram residência na zona sul do Rio e abriram a primeira academia de Jiu-Jítsu.

Lição de Jiu-Jítsu

O Jiu-Jítsu proporciona a uma pessoa fraca, numa disputa, a vantagem que contrabalança o peso e a força física do adversário. A estratégia do Jiu-Jítsu é baseada na utilização da da agilidade, e da rapidez de movimentação, e não na força.

Como defesa-pessoal, o Jiu-Jítsu é particularmente interessante às mulheres.

Para se aprender Jiu-Jítsu, é necessário apenas vontade e ninguém tem de apanhar primeiro para aprender este esporte.

Jiu- Jítsu não é truque, passe de mágica e nada tem de fantástico.

Sua aprendizagem poderá ser feita por qualquer pessoa a partir dos cinco anos, de ambos os sexos. Não é necessário ter antes praticado qualquer esporte, nem há pré-requisitos quanto ao peso ou altura.

A prática do Jiu-Jítsu, quando bem ministrada, proporciona não só a criação de espírito de luta e de competição, como exercita a autoconfiança para as contendas diárias. O Jiu-Jítsu estimula em seus praticantes o domínio de si mesmos. Colabora para o aprimoramento do raciocínio, da sensibilidade, e de uma psicologia própria, ao valorizar a visão positiva da realidade.

O traje para o treinamento consta de um quimono de tecido resistente. O local para a prática é denominado tatame.

 
nádia timm
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