Lucidez e coragem

Sontag escreveu 17 livros.  Foi ativista pelos direitos humanos e uma referência de lucidez e dignidade para as novas gerações. Crítica declarada do presidente Bush, o responsabilizou ações terroristas à Nova York e pela guerra no Iraque.

A diversidade de interesses abrangia tanto áreas acadêmicas da política, arte e filosofia, quanto embates públicos sobre temas polêmicos. Uma de suas declarações bombásticas foi considerar que as agressões de 11 de setembro não foram "ataques covardes" à civilização, mas um ato de coragem em conseqüência das alianças e ações específicas da política intervencionista norte-americana.

Quando esteve no Brasil, em 2002,  Susan Sontag disse aos jornalistas: “ Nosso governo pode ser idiota e criminoso, mas não somos uma nação débil mental. Temos muita gente refletindo seriamente sobre o que aconteceu em 11 de setembro".

Ela foi responsável pela popularização de autores como Walter Benjamin e Elias Cannetti durante toda sua vida.

Entre seus trabalhos mais conhecidos, estão "Na América", de 2000, "Sobre Fotografia", de 1978, e um estudo de 1964 sobre a estética homossexual chamado "Notes on Camp".

 
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