Cheia de Si

Alice Galvão

 


Fantasiada na escuridão dos passos da dança Embriagando-se a goles afoitos Ficava aflita e risonha Endiabrada

Tropeçava nos próprios pés
Escalava os próprios nós
Estraçalhando o caminho planejado a dois dias atrás Camuflada

Não sabia pedir ajuda
Decidia os prós e contras da vida inteira Numa mesa de bar

Cheia de si
Sem mais delongas
Trançando os cabelos
E as pernas longas

Mordendo os lábios
Se arrependendo
Secando as fontes
Se espremendo

set/2005

 

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