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    “O tempo não pára!!!”

    por Luciano Lima

     

    Quem assistiu ao filme Cazuza pode ver um pouco também da trajetória dessa mulher guerreira que conseguiu darà volta por cima e de sua dor e fazer nascer à esperança para muitos que estavam sofrendo do mesmo mal de seu filho, mostrando-lhes que não era o fim e sim o início de uma nova fase. Que a vida continuaria.

    Hoje a Sociedade Viva Cazuza é uma das ONGS mais respeitadas no Brasil e no exterior. Na obra edificante e duradoura Lucinha Araújo mostra outra face do que chamamos de dor.

    De onde a senhora tirou forças para enfrentar o pesadelo?
    Lucinha: Forças tirei da força com que meu filho enfrentou toda essa desventura.

    Com a passagem de Cazuza imagino que deve ter ficado uma lacuna enorme. Como a senhora fazia para preenchê-la no início?
    Lucinha: Desde o início tinha na minha cabeça que o trabalho é um grande remédio para mantermos o equilíbrio emocional. E busquei no trabalho ajuda que nem a psicanálise me daria.

    A idéia da ONG surgiu a partir de que?
    Lucinha: A Sociedade Viva Cazuza surgiu de um show em homenagem a Cazuza na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro em 1990. Foi decidido que a renda da bilheteria do show que foi feito por vários artistas, deveria ser doado para uma instituição que cuidasse de pacientes portadores do vírus HIV.

    Naquela época, era o hospital Gaffrée & Ginle e quando fui lá para fazer a doação, tive a surpresa de saber que eles não queriam só a doação em dinheiro, mas também meu trabalho. Assim nasceu a Sociedade Viva Cazuza.

    Hoje a Sociedade Viva Cazuza conta com quantas crianças em regime semi e interno?
    Lucinha: Não temos crianças em regime semi aberto. Em regime de internato estamos com cerca de 25 crianças e temos ainda um projeto social visando à adesão ao tratamento para 120 pacientes adultos em tratamento ambulatorial no Hospital da Lagoa e no Instituto Estadual de Infectologia de São Sebastião.

    De onde vem os recursos para que a Sociedade se mantenha?
    Lucinha: A Sociedade Viva Cazuza sobrevive dos direitos autorais, eventos beneficentes e convênios com órgãos públicos.

    Como se faz para poder ajudar com donativos ou dinheiro? Alguma conta específica?


    Lucinha: A Sociedade Viva Cazuza recebe doações de alimentos, material de limpeza e higiene, roupas infantis e em dinheiro que podem ser feitas aqui na Rua Pinheiro Machado, 39 – Laranjeiras, Rio de Janeiro ou através de depósito bancário em nossa conta corrente: Banco Bradesco, Agência 0887-7 C/C. 26901-8.

    Como foi a emoção de ver na telona a vida de Cazuza relatada com tamanha fidelidade?
    Lucinha: 90 minutos é muito pouco para contar uma vida tão intensa, mas acho que dentro do possível o filme foi muito bonito.

    Ficou surpresa com a interpretação do ator Daniel de Oliveira?
    Lucinha: Não só fiquei surpresa como temos que dar a ele o mérito de melhor ator do ano de 2004. Isso foi fruto de muita dedicação, esforço e estudo.

    Agora, deixo o espaço aberto para que a senhora possa usá-lo como mais achar conveniente.
    Lucinha: Como dizia Cazuza: “quem tem um sonho, não dança".

    A Sociedade Viva Cazuza não só me ajuda a recarregar as baterias, mas foi um sonho que consegui realizar e espero que continuemos como mesmo sucesso que tivemos até hoje.

     

    crédito das imagens- Sociedade Viva Cazuza,www.vivacazuza.org.br

    http://ubbibr.fotolog.net/introspections
    www.floog.com.br/habibe

     

    O conteúdo do artigo é responsabilidade do autor. O texto pode ser reproduzido em qualquer tipo de mídia, desde que seja citado o crédito. Alterações só podem ser feitas com autorização.


     

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