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Assista ao vídeo -com Ana Paula Arósio - para saber como a Retinoblastoma se manifesta. O arquivo tem 444 KB.

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É permitido gostar de trabalhar

Psicólogos usam o termo worklover para contrapor a workaholic.

Trabalhar com prazer é o segredo da alegria (e saúde!) de quem enfrenta jornadas longas e pesadas

É muito cedo da manhã, mas você nem se importa. Está excitadíssimo para o trabalho, que lhe consumirá 10, 12 horas de seu dia. Mesmo assim não há problema. Será um tempo proveitoso e produtivo. Ao final da jornada, você voltará para casa cansado, mas feliz e terá um belo jantar com sua mulher (ou marido) e seus amigos. O outro dia, também de serviço, não o assustará porque você ama o que faz.

A descrição acima pode causar estranhamento a muita gente, mas – sim – é perfeitamente possível. O Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB) vem estudando há anos a relação entre trabalho e prazer e quer desmistificar a crença disseminada de que quem trabalha muito e tem uma rotina pesada é, necessariamente, workaholic.

O termo em inglês é usado para identificar aqueles tão viciados em trabalho, que acabam afetando de modo negativo todos os outros aspectos da vida. E como outras definições – como estresse, síndrome do pânico, LER – surgiu e virou moda. “Todo mundo que trabalha muito é taxado de workaholic, quando a realidade não é só essa”, afirma o professor Wanderley Codo, coordenador do laboratório, que desde 1995 funciona no Instituto de Psicologia.

Os integrantes do laboratório – que reúne professores de diversos cursos da UnB, além de psicólogos, médicos, especialistas em ergonomia e demais interessados no tema – propõem o uso de um segundo termo: worklover. Ele caracteriza um grande número de pessoas, cuja relação com o trabalho é altamente prazerosa. E, o melhor, pode haver worklovers em todas as profissões.

Mas o que é trabalho? Para a Psicologia, utiliza-se o conceito de uma dupla relação de transformação entre o homem e a natureza geradora de significado. Por exemplo, uma pessoa escreve um livro e, para tanto, interfere em seu ambiente e é influenciada pelo meio. A obra produzida terá sentido para os outros. Se a pessoa internalizar que o trabalho realizado por ela produz significado relevante, esse circuito lhe causará prazer.

SOFRIMENTO – De forma oposta, o trabalho pode provocar sofrimento caso o circuito de geração de significado seja quebrado. Segundo Codo, isso pode ocorrer, por exemplo, em fábricas nas quais o empregado apenas aperta parafusos e não participa da cadeia inteira de produção. Ou quando o indivíduo faz algo com o que não concorda e somente segue ordens. “Quando isso acontece, é como o fim de qualquer relação – seja afetiva, social ou amorosa. A pessoa sofre de verdade”, afirma o psicólogo.

Outra comparação importante: o workaholic foge da vida por meio do trabalho. Em geral, sua vida afetiva, sexual, familiar não é satisfatória. Tem poucos amigos ou dificuldades de se relacionar. E, ao invés de tentar resolver essas questões, protela-as, voltando-se para o trabalho sem descanso já que, em geral, não encontra tais dificuldades no emprego. O serviço transforma-se em sua obsessão.

O worklover, ao contrário, não tem vida ruim além do escritório. A realização profissional até o ajuda em todas as outras relações sociais, com o(a) namorado(a), cônjuge, amigos, parentes, vizinhos. Fixa-se no trabalho com um sentido de criação. “Estar satisfeito com o que se faz é uma das maneiras essenciais de um ser humano adulto ser saudável, já que o trabalho – que toma a maior parte do dia – certamente tem influência sobre a saúde mental”, diz Codo.

O especialista ainda lembra que quando o trabalho cai na rotina, algum elemento daquele circuito – o que gera prazer – fica descompensado. Essa engrenagem “errada“ poderia ser recolocada no lugar com novos estímulos ou algumas mudanças de atitude e função, por exemplo. É claro que existem profissões cujo trabalho não cai tão facilmente em um dia-a-dia rotineiro como professores, jornalistas, empresários, fazendeiros, agrônomos, médicos, entre tantas, mas isso não significa que outros ramos sejam automaticamente ruins. Um funcionário público, que muitos logo consideram ter um trabalho chato, pode muito bem se realizar com suas atividades. Basta que as saiba importantes ou necessárias. “Todo trabalho tem seu encanto”, defende o professor.

(LPT) é constituído por um grupo interdisciplinar voltado para as dimensões subjetivas e objetivas do trabalho, conta com cerca de 15 pesquisadores das áreas de economia, administração de empresas, sociologia do trabalho, psicologia clinica, psicologia social e psicologia do trabalho. Desenvolveu e aperfeiçoa o Diagnóstico Integrado do Trabalho (DIT), sob a forma eletrônica que permite avaliar saúde mental e trabalho. Qualquer empresa pública ou privada, além de sindicatos e instituições governamentais, pode contratar os serviços de consultoria do laboratório para a realização dessa espécie de teste nos ambientes de trabalho. O laboratório também desenvolve pesquisas em tópicos como saúde mental e trabalho, afeto e trabalho, trabalho e identidade e orientação para o trabalho. Foi criado inicialmente em 1986 ainda na Universidade de São Paulo (USP). Desde 1995, faz parte do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Seu coordenador é o professor Wanderley Codo, doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

CONTATO
Professor Wanderley Codo, coordenador do Laboratório de Psicologia do Trabalho, pelo telefone (61) 307 2625 (ramal 213) ou pelo e-mail codo@unb.br .

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