Aleijadinho - biografia

 

Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, é considerado a maior expressão da arte brasileira. Filho do arquiteto e mestre-de-obras Manuel Francisco Lisboa, iniciou sua aprendizagem na oficina do pai. Ainda jovem, tornou-se respeitado nos meios artísticos da Capitania de Minas Gerais, realizando significativos trabalhos como arquiteto, escultor, entalhador e imaginário.

 

Nascimento de um gênio

Isabel, escrava de um arquiteto português chamado Manuel Francisco Lisboa, teve com este um filho, Antônio Francisco Lisboa. Não se tem certeza se foi no ano de 1730 ou 1738. Seu primeiro biógrafo, um historiador do século XIX, Rodrigo José Ferreira Brêtas, localizou uma certidão de batismo, na qual consta a data de 29 de agosto de 1730 como seu nascimento.


Na sua certidão de óbito, porém, consta que faleceu aos "setenta e seis anos", em 14 de novembro de 1814. Considerando esta informação, Aleijadinho teria nascido em 1738, e não em 1730. É mais provável um erro de cálculo na certidão de óbito, do que um erro na certidão de batismo.

O artista Antônio Francisco Lisboa ficou conhecido como Aleijadinho, pois próximo da idade de cinqüenta anos, passou a sofrer de uma doença degenerativa, que se supõe ter sido a hanseníase, também conhecida como lepra. A doença destruiu-lhe os dedos das mãos e pés, deixando-lhe esses membros mutilados.

Na realização dos últimos trabalhos, esculpia e entalhava ajoelhado, com as ferramentas amarradas no punho. Além da hanseníase, há evidências de que sofria de uma outra doença que causava feridas pelo corpo e que piorava com a luz solar. Devido a isso, Aleijadinho vivia sempre com uma capa preta cobrindo-lhe o corpo, protegendo-se do sol e escondendo as feridas. Esta doença é chamada de porfiria e atualmente tem despertado a atenção de muitos estudiosos.

O artista foi assim descrito por Rodrigo Brêtas:

Era pardo-escuro, tinha voz forte, a fala arrebatada e o gênio agastado; a estatura era baixa, o corpo cheio e malconfigurado, o rosto e a cabeça redondos, e esta volumosa, o cabelo preto e anelado, o da barba cerrado e basto, a testa larga, o nariz regular e algum tanto pontiagudo, os beiços grossos, as orelhas grandes, o pescoço curto.

Na Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, há um retrato de Aleijadinho, obra de Jair Inácio. Também no Arquivo Público Mineiro há um retrato do artista, pintado ainda no final do século XVIII. Belmonte também executou um retrato de Aleijadinho, baseando-se em descrições e imaginando intuitivamente a aparência do artista.

Aleijadinho foi um estudioso de desenho e arquitetura e recebeu influências de vários profissionais da época, inclusive de seu pai.

O artista projetava as fachadas das igrejas, com especial atenção às torres com sinos. Desenhava os frontões, entalhava as portadas , os púlpitos, os retábulos, os lavabos das sacristias, as imagens de santos e de profetas.

Aleijadinho ficou paralítico em 1812 e faleceu em 14 de novembro de 1814. Muito pobre, foi enterrado como indigente.

fonte:

http://www.moderna.com.br/moderna/arte/aleijadinho/aleija

 

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