Matéria

26 de março de 2005

Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake e Franz Weissmann

“As pinturas da Tomie, se comunicam com as esculturas do Weissmann, que se relacionam com a arquitetura do Niemeyer. Apesar das origens distintas, os três conseguiram imprimir um olhar brasileiro sobre a modernidade. Diante dessas personalidades tão relevantes, o mérito de ‘A Poética da Forma’ é permitir o encontro entre essas obras, o diálogo emocionado e poético dessas estruturas, formas e cores que representam o que de melhor o Brasil produziu ao longo dessas últimas décadas.”, explica Lontra.

A exposição faz um apanhado da trajetória destes três artistas, apresentando trabalhos antigos e recentes. Onze pinturas de Tomie Ohtake permitem que o público possa ter uma visão geral de sua carreira. Entre as obras há trabalhos, óleo e acrílico sobre tela, datados de 1956 até 2004. O instigante processo criativo de Franz Weissmann, que permite o resgate de projetos iniciados na década de 1950, também será percebido pelo público. As seis esculturas escolhidas, em grandes dimensões, são feitas no material preferido do artista, o aço – oxidado, inoxidável, ou pintado em preto, vermelho, azul e verde. A maioria delas data de 2003. Já o trabalho de Oscar Niemeyer aparece representado por seus desenhos e pela própria arquitetura do Museu, projetado por ele e inaugurado em 1996.

“O Brasil tem muita sorte por ter estes três grandes artistas, todos com mais de 90 anos, e ainda produzindo intensamente.”, ressalta Lontra. Para o diretor do MAC, Guilherme Vergara, “A Poética da Forma” que une e distingue estes três artistas está na plena potência ou pregnância do espaço além das obras em si, campo invisível expandido pela imaginação de cada um visitante, também chamado de vazio ativado: nos riscos de Niemeyer sobre o fundo branco, apontando por onde o mundo invade e harmoniza a construção; igualmente, nos jogos de cortes e subtração dos volumes geométricos e torres vazadas de Weissmann, demonstrando o evidente domínio das conquistas do espaço-ambiente pelas heranças construtivas das vanguardas européias; ou em Tomie Ohtake, o culto oriental ao vazio pleno do silêncio estético, que alimentou a metafísica da abstração na pintura moderna”.

 

Exposição A Poética da Forma - Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake e Franz Weissmann

Abertura: 12 de março de 2005 (sábado), às 18 horas

Visitação: 13 de março a 06 de junho de 2005

Horário: de terça a domingo, das 10 às 18 horas.

(a bilheteria fecha 15 minutos antes das salas de exposição)

Ingresso: R$4,00; estudantes com carteira e adultos acima de 60 anos: R$2,00; crianças até 7 anos: grátis; as quartas-feiras a entrada é franca.

Museu de Arte Contemporânea de Niterói

Mirante da Boa Viagem, s/n.º, Boa Viagem, (21) 2620-2400

www.macniteroi.com

Patrocínio: Concessionária Ponte S.A.

Realização: Instituto Tomie Ohtake e MAC-Niterói

Curadoria: Marcus Lontra

 

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