A exposição reúne fotógrafos como Ana Lúcia Mariz, César Oiticica, Marlene Bérgamo, Ricardo Stuckert, Willy Biondani e um acervo da Editora Abril.

Os paranaenses Roberto Pitella e João Henrique Le Senechal, também participam. As obras ficam expostas até a primeira semana de agosto.

A curadoria da coletiva é de Carlo Cirenza, da Magazine Paparazzi Photo Art. Para o Diretor Internacional do Instituto Genesis e Coordenador do BAP, o alemão Michael Juncker, a exposição “é bem a cara” do Brasil, com uma grande variedade de temas que mostram a diversidade social brasileira; a mistura e convivência pacífica de todas as raças, as paisagens extraordinárias que só o Brasil possui e também fotos altamente artísticas, abstratas.

“A nossa intenção com este projeto é expôr muito mais que simplesmente fotos, mas mostrar o paralelo paradoxal da alegria e da tristeza, é expôr a alma do povo brasileiro”.

Segundo ele, essa diversidade só está sendo possível porque a filosofia do The Brazilian Art Project é a de sempre unir artistas conhecidos com novos talentos.

Brazilian Art Project

Divulgar em âmbito internacional a produção brasileira de arte visual contemporânea, através de exposições em museus do mundo todo e estimular a produção artística nacional através de prêmios, cessões de bolsas de estudos e intercâmbios no exterior são apenas alguns dos objetivos e estratégias do The Brazilian Art Project, reconhecido pelos Ministérios da Cultura e de Relações Exteriores.

Segundo coordenador do The Brazilian Art Project, o cineasta Michael Juncker, o BAP vai proporcionar um mapeamento do mercado artístico brasileiro através de um banco de dados alimentado por uma equipe de monitores e curadores e também através da inscrição espontânea dos próprios artistas, pessoalmente ou através do site especialmente criado para este fim – www.thebrazilianartproject.art.br .  “Conhecemos o potencial artístico brasileiro contemporâneo e queremos que o mundo reconheça o valor destes artistas, que haja investimentos nesta área cultural, gerando inclusive divisas para o País, comenta”.

A forma de divulgação da arte contemporânea brasileira inclui a realização de exposições internacionais, como a “Faces do Brasil”; exposição permanente no Museu Belmont, da Suíça; a edição de almanaque destinados a embaixadas, fundações, museus, galerias, casas de artes e de leilões; concursos, com direito a bolsas de estudo no exterior e exposições também no Brasil.

 A arte ajudando o social

 Para Michael Juncker, o grande diferencial do projeto é a democratização do acesso às informações. “Nossos arquivos e banco de dados estarão disponíveis a todos os interessados. São abertos. Além disso, queremos aproveitar a cena artística mundial do mais alto nível para beneficiar projetos sociais e de desenvolvimento cultural em nosso País.

Realizaremos leilões, tanto no Brasil como no exterior, que batizamos de ARThelp, cujo lucro será revertido para projetos sociais desenvolvidos no Brasil. Esta é também uma forma de fazer com que a cultura seja útil para o País, porque além de levar uma imagem diferenciada do Brasil para fora, a arte pode se revelar uma ponte importante, atraindo investimentos para outras áreas da economia brasileira, explica Juncker”.

 O primeiro evento do ARThelp já está marcado: vai acontecer no dia 26 de junho, no Museu da Fundação Ludwig em Koblenz, durante o “Clube de Domingo”, um evento que acontece uma vez por ano e que reúne perto de 400 das mais influentes mulheres, de várias partes da Alemanha.

Os fotógrafos paranaenses João Henrique Le Senechal e Roberto Pitella doaram dois trabalhos que vão ser leiloados. A empresa de turismo londrinense Girândola, que é parceira neste projeto, doou para o leilão uma passagem que dá direito a uma semana no Rio de Janeiro. A renda obtida com o ARThelp será destinada a duas entidades assistenciais que cuidam de crianças carentes em Londrina.

Números do Projeto

A idéia do The Brazilian Art Project é a de que sejam lançados no mercado internacional pelo menos 150 artistas por ano. Trezentos artistas devem ser selecionados pelo Almanaque do BAP a ser distribuído para museus e institutições culturais internacionais.

A cada dois anos deverá ser publicado um novo Almanaque com novos artistas. O BAP abre também vários postos diretos e indiretos de trabalho, através da comercialização de obras, insumos artísticos, prestação de serviços e serviços assistenciais.

A expectativa é a de que com a consolidação da comercialização das obras de arte, sejam gerados futuramente em torno de US$ 350 mil dólares por ano, rendendo também uma significativa ajuda para os projetos sociais.

Sobre o Instituto Genesis
       
O Instituto Genesis, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com sede em Londrina (PR), é uma entidade que se dedica a potencializar a produção brasileira.

O Departamento de Certificação Animal é credenciado pelo Governo Federal através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A entidade, que é a maior certificadora do agronegócio do País e atende a mais de 10 mil propriedades rurais, com um rebanho de aproximadamente seis milhões de cabeças criou, em 2002, o The Brazilian Art Project.

Sob a coordenação de Michael Juncker, representando o Instituto Genesis, e por meio de estreita parceria com a Dra. Beate Reifenscheid, diretora do Museu Ludwig de Koblenz, Alemanha (ligado à internacional Fundação Ludwig na Alemanha), surgiu o Projeto, cujo objetivo é conseguir reconhecimento e valorização mundial para a arte brasileira e seus artistas e, consequentemente, abrir-lhes as portas do mercado internacional.  

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