A nova geografia

do romance policial

O exílio, em suas dimensões simbólica e concreta, foi a tônica da discussão sobre o romance policial que teve lugar no início da tarde de sábado em Parati. O aspecto concreto ficou a cargo do escritor cubano José Latour.

Emocionado, o autor chorou antes de responder à primeira pergunta e afirmou que não consegue falar sem pesar sobre seu país. “Vivi 63 anos da minha vida em Cuba. Hoje, aos 65, sinto na pele a angústia de não poder voltar para minha terra natal”, disse ele.

Já a dimensão simbólica ficou a cargo do italiano Marcello Fois e do brasileiro Luiz Alfredo Garcia-Roza. Ao lado de Latour, eles discorreram a respeito das particularidades de se produzir romances policiais em uma língua que não o inglês e ambientados fora da Inglaterra ou dos Estados Unidos, países onde o gênero nasceu e tomou forma.

Marcello Fois

Para Fois, cujos livros são ambientados na região da Sardenha, trata-se de evitar o exagero na cor local. “Enraizar demais o livro numa determinada geografia é uma maneira de arriscar sua universalidade”, afirmou.

Garcia-Roza, por sua vez, que tem uma obra profundamente ligada à cidade do Rio de Janeiro, defendeu o oposto: “Um romance sem uma geografia bem definida é como um corpo sem alma”, teorizou.

 

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