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Consulta polêmica | |
Entre as principais críticas da Anfarmag está a proibição da manipulação de fórmulas com apresentação e concentração equivalente às fornecidas pela indústria. Isso quer dizer que o consumidor perde o direito de utilizar um medicamento manipulado, caso tenha preferência, se este já existe de forma industrializada. O médico também será proibido de prescrever se o medicamento tiver estas características.
"Caso esta Consulta seja transformada em legislação, a saúde pública será gravemente prejudicada. Afinal, são cerca de 40 milhões de pessoas que não têm acesso a medicamentos no Brasil e esse número aumentará consideravelmente caso o exercício das farmácias de manipulação seja cerceado", explica Gilmar Gomes da Silva, presidente da Anfarmag – Regional GO/TO.
Os medicamentos manipulados sempre foram uma opção além dos industrializados e dos genéricos. Em muitos casos, fica mais em conta, pois as farmácias de manipulação não precisam repassar para seus produtos os custos de marketing que caracterizam as atividades dos grandes fabricantes de medicamentos.
Uma outra questão deficiente é a proibição das atividades como propaganda, publicidade ou promoção para os prescritores. "Não faz o menor sentido sermos proibidos de divulgar nosso trabalho para a classe médica, afinal de contas, trabalhamos com a informação dos benefícios de cada medicamento", avalia Gilmar.
Se implementada, a nova regulamentação irá resultar na redução do número de fórmulas preparadas e, conseqüentemente, na queda drástica dos postos de trabalho, além do risco do fechamento de vários estabelecimentos.
"Não somos contra a revisão da regulamentação do setor. O que não podemos aceitar são medidas tão arbitrárias que impeçam o profissional de trabalhar e o consumidor de adquirir o medicamento", completa Gilmar Gomes da Silva. |
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