Vacina contra HPV

 

Apenas cinco centros foram selecionados no Brasil para participar da pesquisa da vacina contra o HPV em homens, e as Obras Sociais Irmã Dulce, OSID, é a única representante do Norte e Nordeste. Os voluntários receberão, em um ano, três doses da vacina, e serão acompanhados por mais dois anos.

No caso das mulheres, o produto do laboratório Merck teve 90% de eficácia contra a contaminação pelo vírus e 99% de eficácia contra o desenvolvimento da doença.

A vacina protege contra quatro tipos de HPV (existem mais de uma centena): o 6 e o 11, causadores de tumores benignos, e o 16 e 18, que provocam 70% dos casos de câncer de colo do útero, que causam cerca de 300 mil mortes por ano em todo o mundo. A pesquisa será feita também agora com os homens porque é provado que os papilomavírus causam lesões no pênis (condilomas ou verrugas) e também no ânus.

O alvo das pesquisas serão homens com idades entre 16 e 23 anos, período em que se detecta menor taxa de contaminação pelo HPV. “A vacina, se comprovada sua eficácia, deve ser aplicada em jovens, adolescentes que ainda não tenham iniciado a vida sexual, agindo assim como um imunizante”, ressalta o médico urologista Antônio Luiz Guimarães, do NAP/OSID.

A prevenção é importante

Enquanto a vacina que imuniza mulheres não chega ao mercado e seguem os testes em homens, a prevenção é a maneira mais correta de evitar lesões ou problemas mais graves como cânceres de colo do útero, pênis e ânus. Preservativos, como a camisinha, não impedem o contágio, já que o vírus do HPV se espalha por toda a região genital, e não apenas no pênis.

Tentar manter o mínimo de parceiros sexuais também é uma medida preventiva. No caso das mulheres, o preventivo ginecológico ou Papanicolau aponta pelo menos 90% dos casos de HPV. Os homens também devem procurar o urologista caso haja o aparecimento de verrugas ou outras lesões na região genital.

Estudos científicos mostram que a contaminação por HPV está associada a 85% dos casos de câncer de ânus, 50% dos casos de câncer de vulva, vagina e pênis, 20% dos casos de câncer de orofaringe e 10% dos casos de câncer de laringe.

“É  importante que os homens também sejam sensibilizados para combater o HPV porque a mulher está muito exposta à contaminação e pode desenvolver o quadro mais grave da doença que é o câncer de colo uterino”, alerta o infectologista Edson Moreira, coordenador do NAP/OSID: “ a doença, que tem efeito devastador nas camadas mais desassistidas  da população” conclui.

 

16 de maio de 2005

 

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